quinta-feira, 26 de abril de 2012

4ª Festa LITERÁRIA de PIRENÓPOLIS, de 2 a 6 de maio



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4ª Flipiri - Festa Literária de Pirenópolis

 

 

De 2 a 6 de maio, a cidade de Pirenópolis abrirá seus pontos de divulgação cultural e escolas para a realização da Ed. da Festa, que este ano irá apresentar e discutir os encontros entre a literatura e a música. O Cine Pireneus, a Praça da Leitura, o Theatro de Pyrenópolis Sebastião Pompeu de Pina, o Centro de Artes e Música  e Escolas Públicas receberão uma programação que inclui bate-papos, contações de histórias, falação de poesias, shows, concertos musicais e saraus.

 

Nesta 4ª Flipiri os homenageados são os escritores José Mendonça Teles e o pirenopolino Isócrates de Oliveira (1922-1999). Luis Fernando Veríssimo é o autor convidado especial que, além de participar de bate-papo, mesa-redonda e sessão de autógrafos, chega a terra dos Pireneus para presentear a comunidade, os visitantes e os participantes da Festa com um show de sua banda JAZZ6, no dia 5 de maio. A abertura oficial, no dia 3, será ao som instrumental da Banda Pequi.

 

 

 

Flipiri Itinerante

 

A Flipiri, além de trazer a Pirenópolis e povoados a oportunidade de conferir uma programação cultural, estimula crianças e jovens, matriculadas na rede pública de ensino, ao hábito da leitura. Para isso, escolas municipais e estaduais receberão a visita de escritores nos dias 2, 3 e 4 de maio. Como preparação para as visitas dos autores, os alunos receberam previamente os livros desses escritores. Os encontros entre alunos e autores acontecerão no ambiente escolar bem como às margens do Rio das Almas.

 

 

A Festa Literária de Pirenópolis

 

A Flipiri tem como primordial proposta a prática e a difusão do livro e da leitura. Formando mediadores e estimuladores da leitura, por meio de bate-papos e oficinas, da renovação dos acervos das salas de leitura, com a doação de obras literárias dos autores convidados a participar da Festa. Nesta edição, a Flipiri chega a mais de 6.000 alunos.

 

A Flipiri, ao valorizar aspectos lúdicos e criativos da literatura, busca trazer para o primeiro plano, através de atividades de aprendizado e conhecimento da língua brasileira, com o uso da leitura não somente como ensinamento da gramática, mas para sua interpretação e apreciação com foco no crescimento de desenvolvimento de cada indivíduo.

 

A cada edição, a Festa Literária de Pirenópolis vem conquistando mais espaços, ampliando o número de autores participantes, o número de livros apresentados e de comunidades envolvidas. Na primeira edição, em 2009, a Festa chegou a quatro povoados e ao Centro Histórico, e trouxe principalmente autores de Brasília, Goiás e um convidado, já para esta 4ª Ed., a Festa amplia seu alcance incluindo dois municípios próximos, Corumbá de Goiás e Cocalzinho, chega aos 10 povoados do Município de Pirenópolis e traz autores também de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

 

 

Enriquecendo a Festa, a cada edição é trazida à programação uma vertente cultural, traçando paralelos e mostrando seus encontros com a literatura. Na primeira foi a Cultura Popular, depois veio o Cinema, em seguida a Poesia e agora a Música, que durante os dias de festa serão apresentadas serestas, serenatas, alvoradas musicais, com a Banda de Couro, oficinas de instrumentos musicais, concertos de música sacra, cortejo, com a tradicional Banda Phoenix, e show de jazz com a JAZZ6, que tem Luis Fernando Veríssimo no sax.

 

 

Pirenópolis o cenário ideal – onde se encontram marcadas as tradições e o presente. O passado está inscrito na arquitetura colonial, preservada e tombada oficialmente, e também nas festas populares, como a Festa do Divino Espírito Santo, recentemente reconhecida como patrimônio imaterial brasileiro. E o presente, com a influencia de modernos centros urbanos próximos como Goiânia e Brasília. Pirenópolis é o cenário perfeito para se ler um livro, encontrar pessoas, descansar nas praças e cachoeiras, e ainda aproveitar a deliciosa culinária típica da região.

 

 

 

 

4ª Festa Literária de Pirenópolis

Centro Histórico de Pirenópolis e Povoados

De 2 a 6 de maio de 2011.           Das 8h às 22h.

Entrada gratuita.

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Informações: www.flipiri.com.br

 

 

 

 

A 4ª Flipiri tem como patrocinadores a Petrobras e o BNDES, promoção da Casa de Autores e da Arco Íris Distribuidora de Livros, apoios do SEBRAE/GO, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e do Governo do Estado de Goiás e é uma realização da Prefeitura de Pirenópolis sob a coordenação da Secretaria Municipal de Cultura.




Informações a imprensa:
t.f  61 3349 4113  Vivo 61 8175 3794
Nextel 61 7815 0975 e ID 82*110719

terça-feira, 17 de abril de 2012

POETA PREMIO NOBEL WOLE SOYINK FALA DOS ORIXÁS

Escritor Wole Soyinka visita a Praça dos Orixás

16/abril/2012


Em sua palestra na noite de abertura da I BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, o escritor nigeriano Wole Soyinka, o grande homenageado do evento, falou da marcha dos Orixás, da África para o Brasil, como uma "catequização" involuntária, ocorrida pela vinda dos africanos escravizados no país. Segundo Soyinka, uma marcha triunfante, que conseguiu resistir à ação de missionários, e pacífica, pois não houve conquista forçada.
 
Hoje, no terceiro dia do evento, o autor que foi o primeiro negro a receber o Prêmio Nobel, teve um encontro diferente com Brasília, sob as bênçãos dos Orixás. Soyinka visitou a Praça dos Orixás, na Prainha de Brasília, pela manhã, acompanhado pelo secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, e por representantes do movimento negro e da comunidade afro-religiosa de Brasília. O ato estabeleceu uma identificação entre o espaço, conhecido pela resistência religiosa na cidade e a trajetória de vida do Prêmio Nobel.

Para o secretário Hamilton Pereira, "o ato providencia uma identificação de Soyinka, representante da cultura Yorubá, com o mosaico cultural que é a capital do Brasil". O evento contou com apresentação dos orixás, feita por Mãe Baiana, além de apresentação da cantora Martinha do Coco junto ao rapper GOG e distribuição de acarajés. Soyinka, satisfeito com a manifestação, revelou que, apesar de não praticar religiões, reconhece-se como filho de Ogum, um dos orixás do candomblé.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

POEMA "BICO DA TORRE" GANHA ESTAMPA EM CAMISETA

A SOMBRA DO BICO DA TORRE

O poema "A sombra do bico da torre", de minha autoria, que mereceu música de Renato Matos, e já foi gravado por Zélia Cristina (atual Duncan) e por Célia Porto, ganha agora nova morada: uma camiseta ilustrada da grife TERTÚLIA, a mesma que lançou a camiseta-frase "O pior cego é o que não quer VERDE".

O lançamento da camiseta-poema e de um cartaz-poema, com direito à autografo, será no próximo dia 20, sexta-feira, a partir das 16 horas, na 1ª Bienal do Livro de Brasília (loja da Tertúlia), que acontece na estrutura armada no gramado da Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária.

Apareça para tomar um vinho e fazer um brinde ao límpido céu de Brasília. Lhe esperamos!!!

BICO DA TORRE

A sombra do bico da torre

na terra faz o ponteiro

que marca o momento preciso

da gente se amar (se amarrar).

São flocos de nuvens que paira

no céu de Brasília

dão na vista

textura arquitetura obra de artista.

São blocos caiados de branco

banhados de chuva e de luz

Felicidade nessa cidade

de afeto é o que conduz


Me induzo a ficar a pensar

que sou o céu

E a sombra do bico da torre

é a antena

que marca o momento apenas.

É A ÉTICA DO MERCADO, ENTENDEU?


"Ou restaura-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!!!"
Luis Turiba
Acorda eleitor pois o bagulho é sério. Desde que aquela falante gordinha da Rufolo apareceu no Fantástico expelindo a lapidar frase "é a ética do mercado, entendeu?", justificando com a naturalidade de quem vai à manicure ofertas de pomposas propinas em troca de favores hediondos, que a dita fala vem reverberando no inconsciente coletivo da brasilidade. Existe essa ética? E esse mercado?

Agora, Inês é morta. A República está prestes a paralisar-se enroscada nas secretas tubulações das redes de corrupção do poder político. Duvida? Aposto a sétima face do dado que vai ser difícil, quase impossível, não assar essa pizza. Já não depende só deles, os políticos, o lado mais podre desse imblóglio.
A CPI dos Cascateiros vem com tudo, jogando lama como lavas de um vulcão mercadológico guloso por erupções – ops, comissões – cada vez mais rechonchudas. Será que a tal "ética do mercado" finalmente desnudadar-se-a no Congresso Nacional? Mais uma vez a máxima de Stanislaw Ponte Preta se coloca para a sociedade: "Ou restaura-se a
moralidade ou locupletemo-nos todos!"
Calma que o Brasil (ainda) é nosso, lembra o incauto bem intencionado. É verdade: quem não deve não treme. O povo está realmente enojado desse jogo? Banir a ética do mercado, substituindo-a pela ética da cidadania. Mas Brasília segue na contra-mão da história sofrendo de um tremendo treme-treme. O sistema está nervoso. Estão querendo ofender minha honra, esquiva-se o corrupto que acredita piamente em sua inocência. Afinal, essa é a ética do mercado. Tem culpa eu? Pode vir quente qu´eu estou fervendo. Pede pra sair Zero-Um!! Afinal, a transparência se tornou um pilar da democracia.
Enquanto isso, na sala da justiça, Dom Little Charles Cachoeira brada com voz de trovão, rei do Goiás: "É tudo cascata, tudo cascata." Cachoeira tem sete quedas. Cada queda, um tombo. Cada tombo, um rombo. Cada rombo, um assombro. Tá ligado? Além da rede interligada – lembram do poema do Drummond: "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que ..." –, estão todos grampeados. Senadores, deputados, governadores, ministros, arapongas, aspones. São fios-terra do
sistema, farinha do mesmo saco, secreção que fazem a liga. Ninguém escapa dos respingos dessa Cachoeira, exemplo vivo da tal da ética do mercado, entendeu? É o outro lado do fio da moeda.
A torre do Demóstenes foi engolida pela rainha justiça. O mensalão de Zé Dirceu e Jeferson reacendeu para reviver um pesadelo que parecia findo e adormecido. Agnelo foge dos fantasmas de Roriz e Arruda. Isso tudo num ano eleitoral: Delta, Goiás, Brasília, PAC, Copa, governos, gangers, operações da PF - que barafunda.
 Assim, frase que cheirava a deslumbramento de um delírio de domingo à noite, materializa-se na mídia, no mundo político de duvidosas relações empresariais. É assustador. O que vem por aí é teste para cardíaco e há coraçôes que já não agüentam tantas emoções. Até Dilma já avisou: "não serei complacente com erros". A cobra vai fumar. Parece até praga de sogra. Ayres Britto neles! Esse tipo de ética o mercado não merece.
*É poeta e trabalha com projetos culturais





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Ou a gente se Raoni
Ou a gente se Sting

                        Luis Turiba




POEMA-CAMISETA SOBRE O CÉU DE BRASÍLIA NA BIENAL DO LIVRO

A SOMBRA DO BICO DA TORRE

O poema "A sombra do bico da torre", de minha autoria, que mereceu música de Renato Matos, e já foi gravado por Zélia Cristina (atual Duncan) e por Célia Porto, ganha agora morada: uma camiseta ilustrada da grife TERTÚLIA, a mesma que lançou a camiseta-frase "O pior cego é o que não quer VERDE".

O lançamento da camiseta-poema e de um cartaz-poema, com direito à autografo, será no próximo dia 20, sexta-feira, a partir das 16 horas, na 1ª Bienal do Livro de Brasília (loja da Tertúlia), que acontece na estrutura armada no gramado da Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária.

Apareça para tomar um vinho e fazer um brinde ao límpido céu de Brasília. Lhe esperamos!!!

BICO DA TORRE

Luis Turiba
A sombra do bico da torre

na terra faz o ponteiro

que marca o momento preciso

da gente se amar (se amarrar).


São flocos de nuvens que paira

no céu de Brasília

dão na vista

textura arquitetura obra de artista.


São blocos caiados de branco

banhados de chuva e de luz

Felicidade nessa cidade

de afeto é o que conduz


Me induzo a ficar a pensar

que sou o céu

E a sombra do bico da torre

é a antena

que marca o momento apenas.


sábado, 14 de abril de 2012

POEMA ENQUANTO FAZÍAMOS UMA FEIJOADA

Frescarioca

Turiba&Vânia

Os ventos do Corcovado
Não são os do Pão de Açúcar
Mas em nosso apartamento
Eles se cruzam
Onde o vento faz a curva

CPI DOS CASCATEIROS, RIO + 20, ETC E TAL

DESECONOMIA VERDE

Por José Roberto da Silva

Sha Zukang, secretário-geral da Rio+20, disse recentemente, no Rio,
que "já falamos muito. Nosso trabalho não é falar, é agir". Ou seja,
a síndrome da cascata que já nos valeu um pontapé da Fifa.
Mas como agir? O imbróglio da CPI dos Cascateiros paralisa o governo
em geral e o DF em especial sitiado pelo crime e pelas trapalhadas do
lulopetismo. O STF, provocado pela opinião pública, ameaça sair da
letargia e desarquivar o processo do Mensalão. O Código Florestal está
empacado. A campanha para fincar a estrela petista nos espigões da
avenida Paulista derrapa. A visita de Dilma à Casa Branca foi um
"sucesso": só conseguimos o reconhecimento da cachaça como marca de
origem e, mais uma vez, babar a favor da ditadura cubana. Enfim, tudo
cascata.
Quando os índices de desmatamento da Amazônia explodiram, no governo
FHC, resultado colateral da estabilidade, criou-se sofisticado sistema
de monitoramento com tecnologia espacial do Inpe. O desmatamento
continua firme e forte, mas o índice é de primeiro mundo. E tome mais
cascata.
Por volta de 90/91, o então secretário de C&T da Presidência,
professor José Goldemberg, confidenciou-me que estava sendo discutida
uma saída contra o desmatamento e o aquecimento global: securitizar a
poluição. Está funcionando para as ONGs. O mercado de crédito carbono
é terra de ninguém e o letárgico governo da União não cria legislação
para disciplinar os milhões de dólares que estão rolando pelas costas
da Funai em cima das reservas indígenas (Redução de Emissões por
Desmatamento e Degradação). Bem organizado, seria benéfico à
preservação da biodiversidade.
Na Rio+20 há proposta para se criar uma agência ambiental no âmbito
da ONU. Puro papo furado porque o foco dos desenvolvidos é a crise
financeira. O Greenpeace lançou a campanha Desmatamento Zero, idéia de
FHC: tão utópico quanto liberar as drogas. Quando a crise do petróleo
foi blindada em petrodólares nos anos 80, os EUA cortaram quase todas
as verbas para pesquisas de energias alternativas. Ou seja, ainda é o
rabo encharcado de gasolina que balança o cachorro globalizado.


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Ou a gente se Raoni
Ou a gente se Sting

Luis Turiba

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O TEMPLO NÃO PÁRA: Projeto Irradiar Rio de Janeiro

Tempo Glauber anuncia continuação do Projeto Irradiar

Criado por Conceição e Orlando Senna, realizado pelo Tempo Glauber e patrocinado pela Petrobras, o Projeto Irradiar é um ciclo de oficinas integradas de formação e treinamento em formatos relacionados às novas mídias, com foco em Televisão, Internet e Jogos Eletrônicos.

Direcionado a jovens das classes C, D e E, o Irradiar tem como objetivo a democratização do conhecimento audiovisual, através do acesso gratuito a uma formação especializada.

As inscrições estão abertas, todas as informações estão no site <http://www.projetoirradiar.com.br>


 



OS VENCEDORES DO PRÊMIO BRASÍLIA DE LITERATURA

 

I BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA

 

Bienal anuncia os vencedores do Prêmio Brasília de Literatura

 

Amanhã, sexta-feira, dia 13 de abril, a partir das 17h, no ITS – Instituto Terceiro Setor, sede da I BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, serão abertos os envelopes e contados os votos dos jurados do Prêmio Brasília de Literatura. O ato será aberto ao público.

 

O Prêmio Brasília de Literatura recebeu 1.700 inscrições para as categorias Biografia, Contos e Crônicas, Literatura Infantil e Juvenil, Poesia, Romance e Reportagem: textos, documentários ou obras analíticas, vistos sob a perspectiva jornalística. Os vencedores serão contemplados com um valor total de R$ 240 mil. O primeiro colocado em cada uma delas receberá R$ 30 mil e o segundo, R$ 10 mil.

 

O ITS está situado na SCRN 706/707, bloco D, entrada 12, sala 301, Edifício Fearab, Asa Norte.

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A I BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA terá como homenageados o escritor nigeriano Wole Soyinka, Prêmio Nobel de Literatura, e o brasileiro Ziraldo. A coordenação literária é do jornalista e escritor Luiz Fernando Emediato, coordenação geral de Nilson Rodrigues e realização da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal, em parceria com o ITS – Instituto Terceiro Setor. O projeto é inserido no Plano do Livro e da Leitura do Distrito Federal – Brasília Capital da Leitura. O evento acontecerá na Esplanada dos Ministérios, num espaço de cerca de 15 mil metros quadrados, com área coberta para receber 158 estandes.

Mais informações:     

Gioconda Caputo, Carmem Moretzsohn, Maria Alice Monteiro, Roberta Timponi

Contatos: (61) 3443.8891 / 3242. 9805 (fone/fax)

www.objetosim.com.br / objetosim@gmail.com / www.objetosim.com.br

 

 

 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

MEIAOITO de Luis Turiba no Prosa & Verso de O GLOBO - 07-04-2012


Sábado passado, o PROSA & VERSO de O GLOBO publicou resenha sobre meu livro MEIAOITO . Quem assina o texto é o escritor Elias Fajardo, cuja pena é extraordinária na arte da narrativa. Dedico essa crônica ao meu querido RESA, autor da capa do "MEIAOITO" e de todos os meus recentes livros
de MEIAOITO
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sábado, 7 de abril de 2012

RESA, ARTE E FÉ

Por José Roberto da Silva

                                       RESA, FÉ E ARTE



            Brasília, esse invejado oásis plantado por JK no coração do Brasil, perdeu dia 31 passado o olhar agudo e a mão suave de Luis Eduardo Resende Brito – o artista plástico e designer Resa.

            Nos anos 50, quando ele nascia, Billy Blanco cantava "não vou, não vou prá Brasília; nem eu e nem minha família; sou pobre e não quero ficar cheio da grana...". Resa veio em 82. Ficou rico em amizades, dois filhos e um legado artístico inigualável, o que fechada a conta no boteco de São Pedro ainda rende polpudo troco.

            O lançamento em 85 da revista Bric a Brac – título nascido a partir de uma arguta observação da atriz Bidô, mãe de seu filho Tito - foi o auge do movimento cultural autônomo da Nova Capital, após anos de fricções dos seus jornalistas, artistas e intelectuais contra o perigoso e rarefeito "quintal" do regime autoritário. A irreverência que marcou a criação do Bloco "Pacotão" em 1977 ressurgia na revista, macunaímica e tropicalesca.

E não era para morrer de rir daquela capa com a Monalisa hipnotizada em discreto sorriso erótico, totalmente chapada e com um cigarro de maconha entre os dedos? Ou a frase profética de Turiba contra a permissividade da geração anos 60 que viria resultar na atual decadência da epidemia das drogas: "eu não cheiro; eu assopro"? 

A multiplicidade de estéticas, gramáticas e discursos poéticos e plásticos provavam que se abrira uma caixa de pandora ao contrário, fruto da redemocratização e da liberdade de expressão. O gênio plástico de Resa liquidificava aquele borbulhar de criatividade e transformava o tal bric a brac em uma vitrine pop fosforescente. Pela primeira vez, o Brasil a fora que ainda vive hoje de costas à cidade espantosa reconheceu vida inteligente no sertão central e não apenas o Diário Oficial e academias parnasianas. A liderança da alma poética de Luis Turiba, a tenacidade de Lúcia Leão e o espírito visionário do mecenas Ivã Presença completavam o quadrunvirato.

          Esse espírito cosmopolita de Resa, inclusive na sua obra plástica autoral, infelizmente parece ter sido abandonado em Brasília dado o desapreço pela produção local.

terça-feira, 3 de abril de 2012

MANIFESTO DOS ENGENHEIROS PELA COMISSÃO DA VERDADE

Esse manifesto é dos engenheiros. Não é de nenhuma entidade específica mas todos os presidentes de entidades importantes de engenheiros do Rio de Janeiro assinaram: Clube de Engenharia, CREA-RJ, SENGE, AEPET, IEL, SEAERJ, Sobes, IEL. A maioria dos diretores das entidades tb assinou. Agora, após a divulgação, vamos abrir para a engenheirada assinar.

 

MANIFESTO DOS ENGENHEIROS

COMISSÃO DA VERDADE

01 – Nós, Engenheiros, consideramos que o funcionamento da Comissão da Verdade não ignora nem conflita com a Lei da Anistia e tampouco significa qualquer revanchismo. Pelo contrário, são complementares. Por um lado, faz avançar a construção da Democracia em nosso País, pois ilumina e areja o passado, buscando conhecer e compreender um período importante de nossa História. Por outro, pode esclarecer paradeiros e destinos de entes queridos, que muitas famílias até hoje desconhecem.

02 – Além disso, ele fortalece as Forças Armadas, permitindo que as novas gerações da hierarquia militar não se solidarizem com processos política e moralmente distorcidos, nem se reconheçam capazes de praticar ações espúrias e hediondas que só desonram e envergonham suas organizações. Esse fortalecimento, da Democracia brasileira e de nossas Forças Armadas, é imprescindível ao enfrentamento dos desafios que se nos apresentam neste início do Século XXI.

03 – De fato, necessitamos construir, nas próximas décadas, uma grande Nação democrática em que a iniqüidade seja superada e todos que aqui vivam tenham plena capacidade de exercer sua cidadania, onde a paz social e a segurança pública sejam alcançadas e o desenvolvimento sustentável e sustentado encontre seu curso. Uma Nação respeitada e um Estado plenamente soberano, com os meios necessários à garantia da segurança de suas fronteiras, de seus mares, de seu espaço aéreo e de suas infra-estruturas críticas, contra ameaças transnacionais difusas, que seja capaz de dissuadir qualquer Estado imperialista que pretenda limitar a autodeterminação, a segurança econômica, o desenvolvimento, a cultura, a dimensão territorial e a Unidade Nacional de nosso País.

04 - Nenhum país desenvolvido respeita o país que não olha pelos seus pobres, nenhum! ... e tampouco, respeita aquele que não olha pela sua História ! Não se pode ser pacífico sem ser forte.

05 – Nós, Engenheiros, temos o direito de conhecer toda a verdade sobre o desaparecimento de muitos de nós que tombaram em defesa da democracia, como é o caso do Engenheiro Rubens Paiva.

Assinam, até o momento:

Sebastião José Martins Soares

Saturnino Braga

Agostinho Guerreiro

Fernando Celso Uchoa Cavalcanti

Francis Bogossian

Hildebrando de Araújo Góis

Manoel Lapa e Silva

Silvio Sinedino

Fernando Leite Siqueira

Pedro Francisco Almeida Castilho

Jaques Sherique

Paulo de Oliveira Lima Filho

Arnaldo Dias Cardoso Pires

Ricardo Latgé Milward Azevedo

Marlise Matosinhos Vasconcellos

Evaldo Valadão Pereira

Eduardo Konig

José Eduardo Ramalho Ortigão

Milton Jacob Mandelblatt

Alexandre Henriques leal Filho

Arciley Alves Pinheiro

Claudio Wilson Nóbrega

Sergio Antonio Torres Vieira

José Carlos de Lacerda Freire

Sérgio Augusto de Moraes

Paulo Cézar Guimarães Brandão

Fabio Machado Resende

Iara Maria Linhares Nagle

Artur Obino Neto

Olavo Cabral Ramos Filho

Luiz Fernando de Oliveira Gutman

Marcio Ellery Girão Barroso

Albino Joaquim Pimenta da Cunha

Telmo Cardoso Lustosa

Ricardo Rauen Ferreira

Luiz Carlos da Rosa Fabião

Newton Baptista Ferraz

Cesar Murilo de Macau

José Leonel Rocha Lima

Ibá dos Santos Silva

Itamar Marques da Silva Junior

Antonio Carlos Soares Pereira

Olímpio Alves dos Santos

Agamenon Rodrigues E. Oliveira

Antonio Carlos Soares Pereira

Antonio Gerson Ferreira de Carvalho

Carlos Alberto da Cruz

Clayton Guimarães do Vabo

Clovis Francisco do Nascimento Filho

Eduardo Ramos Duarte

Fernando de Carvalho Turino

Flávio Ribeiro Ramos

Francisco Parentes de Rezende Correa

Gunter de Moura Angelkorte

Jorge Antônio da Silva

Jorge Saraiva da Rocha

José Amaro Barcelos Lima

José Stelberto Porto Soares

Julio César Arruda de Carvalho

Luiz Antônio Cosenza

Lusia Maria de Oliveira

Marco Antônio Barbosa

Maria Vírginia Martins Brandão

Miguel Santos Leite Sampaio

Paulo Cesar Nayfeld Granja

Paulo Cesar Quintanilha

Jadir Baptista de Araújo

Darby Igayara

Alcebiades Fonseca

Boruch Milman

Elias Gorayeb

Otavio Maffei

Margareth Evangelista dos Santos

Mariano de Oliveira Moreira

Marcio de Almeida Pernambuco

Sérgio da Costa Velho

Patricia Perelman da Matta

Jorge Silas Lopes Domingues

Vera Ciuffo

Maria José Balbaki Fetti

Maria de Nazareth de Souza França

Márcia Cristina Luna

Newton Tadachi Takashina

Mauro Regal

José Schipper

Sérgio Antonio Abunahman

Mario Augusto Pitangueira Borges

Abilio Borges

Alexandre Mendes de Avellar

Luiz Carlos Caldeira Brandt

João Carlos Alves Nunes

Francisco Antonio Viana de Carvalho

Ayrton Brega

Ubiratan Felix

Luiz Antonio Caldani

Kleber Santos

Paulo César Rodrigues

Henrique Mendes Torres