segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CHOVEU EM BRASÍLIA, a capital está molhadinha

 
Poema Molhado
 
Luis Turiba
 
A chuva, que dádiva
sugadora de ansiedades.
Espécie de lexotan metereológico da
existência humana.
 
Quando a chuva cai
freia o ritmo frenético das pulsações.
Pessoas repensam suas órbitas.
 
Quem está na chuva é pra melhorar
e molhar suas roupas novas
seus sonhos de valsa
suas capas e galochas.
 
A chuva, além de encharcar,
cai pr'álem dos guardas-chuvas.
Encolhe às pressas os cabelos esticados
nos longos congestionamentos de volta ao lar.
 
A chuva é isso & também aquilo.
Ela é muito perigosa
anda fora dos trilhos
molhadinha,
esse fêmea cheia de pingos.
 
 
brasília, Mercado Municipal
12 de novembro de 2008
 
 
 
 
 
 
 
 

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