quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TARIK CITA A POÉTICA MACABRA DE FERNANDO PELLON

fErnando pELLon

AçO FriO De um punhAl

inDepenDenTe

Entre a poesia macabra de Augusto dos Anjos e a música lancinante de Rogério Skylab

("No Cemitério", "Funérea"), Vicente Celestino ("Matei", "Romance Da Ceguinha") e Nelson Cavaquinho ("Depois Da Vida", "Quando Eu Me Chamar Saudade"), um geólogo encesta seus sambas, valsas, tangos e canções, tangenciando o grotesco e desafiando
o bom-mocismo da MPB. Oriundo do coletivo Malta D'Areia, Pellon estreou em 1983, no disco
Cadáver Pega Fogo Durante O Velório. Quase 30 anos depois, este Aço... prefaciado por Aldir Blanc corta fundo em "Rigidez Cadavérica", "Crime Hediondo", "Último Degrau" e "Jardim Da Saudade": "Você se espanta comigo/ só porque comprei a prazo um jazigo/ para a sua eternidade".
 

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