domingo, 30 de junho de 2013

FUTEBOL BRASILEIRO RECUPERA PRESTÍGIO INTERNACIONAL

SELEÇÃO DEU "OLÉ" NA ESPANHA

Não teve tic-tac, futebol invencível e campeão. A Seleção Brasileira deu um show, jogou para cima, marcando com raça e firmeza. Lá na frente, Neymar e Fred cumprindo a missão e meteram 3 a 0 na Espanha.
Somos novamente campeões e recuperamos nosso prestígio internacional.
Mas o maior pecado do jogo foi aquele chute despretensioso do Paulinho não ter entrado. 
A Seleção fez as pazes com nós, torcedores. Valeu, de alma lavada.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fwd: Onda de protestos inspira programação extra na Flip



 
Onda de protestos inspira
programação extra na Flip
Três debates reunirão intelectuais, economistas, produtores culturais e jornalistas para pensar a atualidade
Acompanhando as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty – preparou uma programação extra sobre as recentes movimentações políticas que mobilizam o cenário nacional. Reunindo pensadores de diversas áreas, três mesas foram incorporadas à programação da Tenda dos Autores, com retransmissão ao vivo para outros locais de Paraty e via internet pelo site www.flip.org.br. Nomes como Vladimir Safatle, André Lara Resende, T.J. Clark, Juan Arias e Marcos Vinicius Faustini participarão dessa série especial.
Marcado para a noite de quinta-feira, 4 de julho, o primeiro dos três encontros discutirá os inúmeros e diversos relatos sobre os protestos veiculados em blogs, sites, jornais, redes sociais e televisões. Do ativismo social à grande imprensa, quatro intelectuais que acompanharam de perto as passeatas discutem diferentes estratégias para narrar a rua – Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País no Brasil, o poeta Fabiano Calixto, que organizou em colaboração com diversas pessoas pela internet o e-book Vinagre: Uma antologia de poetas neobarracos; Pablo Capilé, coordenador da rede Fora do Eixo, que tem entre seus integrantes a Mídia Ninja, principal fonte alternativa de informações online sobre as manifestações; e Marcus Vinicius Faustini, escritor e diretor teatral que criou a Agência de Redes para a Juventude, de projetos culturais nas periferias brasileiras.
Intitulado "Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia", o segundo encontro procura fazer um contraste entre as multidões que se reuniam fora e dentro dos estádios nas últimas semanas. Os jogos da Copa das Confederações como ponto de atração dos protestos em diferentes cidades brasileiras, com milhares de manifestantes protestando contra os gastos e acertos políticos envolvidos na realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. As ideias tradicionais de esquerda nos dizem algo sobre os protestos recentes no Brasil e em outros países, ou precisamos de novos conceitos para pensá-los? Há um limite para a paixão das sociedades atuais pelo espetáculo dos grandes eventos esportivos? Três importantes intelectuais de esquerda discutem as aspirações da multidão, da arquibancada à passeata: o historiador britânico T.J. Clark, autor de Por uma esquerda sem futuro; o filósofo Vladimir Safatle, autor de A esquerda que não teme dizer seu nome e colunista da Folha de S.Paulo; e o psicanalista Tales Ab'Saber, autor de A música do tempo infinito. Essa mesa vem substituir a mesa 15 ("Encontro com Michel Houellebecq"), cujo cancelamento foi anunciado ontem.
Finalmente, no sábado às 21h30, um terceiro e último debate coloca em pauta a insatisfação generalizada com a classe política brasileira. A má qualidade dos serviços públicos e a incapacidade do Estado para responder às demandas da população indicam um descompasso entre as necessidades do povo e a atuação de seus representantes. Quais são as características particulares da relação entre sociedade, Estado e classe política no Brasil? Como os processos de formação da democracia brasileira, a partir do fim da ditadura, podem ajudar a compreender o atual momento político? Dois dos mais importantes intelectuais brasileiros discutem essas questões e tentam iluminar os acontecimentos que deixaram muitos analistas perplexos: o economista André Lara Resende, ex-presidente do Banco Central e do BNDES, e um dos formuladores do Plano Real; e o filósofo Marcos Nobre, professor da Unicamp e estudioso da cena política brasileira, autor do recém-lançado Choque de democracia: razões da revolta.
INGRESSOS: A venda de ingressos para as mesas extras será efetuada a partir do dia 3 de julho, às 9h, apenas na bilheteria oficial da Flip em Paraty. Os ingressos adquiridos para a mesa 15 ("Encontro com Michel Houellebecq") passam a valer automaticamente para a mesa "Da arquibancada à passeata, Espetáculo e Utopia". Existe ainda a opção de devolução e reembolso via Ingresso Rápido (entrar em contato pelo telefone 4003-2051; de seg. a sáb, das 9h às 22h).
 
Mesas extra Flip 2013
 
Quinta-feira, 21h30, programação FlipMais
Narrar a rua
Marcus Vinicius Faustini, Pablo Capilé, Fabiano Calixto e Juan Arias
Mediação: Cristiane Costa
Ingressos: Tenta dos Autores: R$ 12
 
Sábado, 19h30, Programação Principal Flip
Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia
T.J. Clark, Tales Ab'Saber e Vladimir Safatle
Mediação: Mario Sergio Conti
Ingressos: Tenda dos Autores: R$ 46, Tenda do Telão: R$ 12
 
Sábado, 21h30, programação FlipMais
O povo e o poder no Brasil
Marcos Nobre e André Lara Resende
Mediação: William Waack
Ingressos: Tenda dos Autores: R$ 12
As três novas mesas serão transmitidas em tempo real pelo site da Flip (www.flip.org.br) e gratuitamente em um telão extra na cidade de Paraty.
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

DEITADO EM BERÇO ESPLÊNDIDO, O GIGANTE ACORDOU!


Clóvis Brigagão*

Nas últimas semanas milhões de brasileiros do Oiapoque ao Chuí trouxeram a política brasileira para as ruas! A democracia conquistada nos duros e difíceis tempos da ditadura, passou as últimas quase 3 décadas aos trancos e barrancos. E chegamos ao ponto de não retorno?. Somos os que pagam os mais altos impostos no mundo (sem benefícios), sustentamos juros estratosféricos, enganados pelas promessas fáceis dos políticos às vésperas das eleições obrigatórias, sustentando, a duras penas, quando ainda se pode,planos de saúde privados já que a saúde pública... eu disse saúde pública? e a lista se alonga e o povo brasileiro ali, trabalhando, dia pós dia, pacientemente, usando meios de transportes caros e insuportáveis e tudo mais que sabemos aguentar no suado lombo, a sonhar com dias melhores...promessas que nos passam como se a Justiça fosse apenas uma quimera inalcançável!

Mas que basta! Tem sido a resposta dada por essa grande massa – de todo tipo de gente - ,aparentemente sem foco, irradiado através da conjunção da estética da revolta necessária com o grande acelerador da mobilização apoiada hoje pela expansão das redes digitais.Reunidos em praças públicas – já dizia o poeta que a praça é do povo -, espalhados pelas principais avenidas das grandes e médias cidades brasileiras, mais de 100 – os brasileiros bradam palavras – sem conotação político-partidária -que vão bater e ecoar nos Palácios (parece que ainda não saímos dos palácios imperiais) e locais do poder republicano brasileiro.

Com clareza límpida as palavras de ordem e a disposição desses milhões de indignados (pois se trata de uma imensa indignação) entrelaçam todo o potencial de revolta contra a desigualdade que deságua das escadarias, dos corredores e das salas das várias instâncias do poder institucional brasileiro.  

Mas cuidado, muito cuidado! Pois, toda essa energia que, potencialmente, nasceu de uma reivindicação sobre aumento de tarifas de ônibus, alastrou-se por todos os campos das políticas públicas empobrecidas e fragilizadas pela força do Poder – educação, saúde, corrupção e desdém do poder público com os seus cidadãos - aparentemente inabaláveis, poderá deixar passar o momento e cair, ingenuamente, em mais um sonho de tornar o Brasil um país sério que se leva em consideração a revolta digna de seu povo que, destemido, vai para as ruas defender seus direitos e suas necessidades básicas que não são ouvidas e respondidas pelas autoridades do país. Gostei e repetirei o que um jornalista de El País viu em um cartaz da manifestação popular brasileira: "país mudo é um país que não muda". É saudável continuar a se indignar e a gritar pelos nossos direitos fundamentais.

*Cientista Político, professor do IUPERJ e professor visitante da UERJ.

 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

ENTIDADES LANÇAM CAMPANHA POR REFORMA POLÍTICA JÁ

24/06/2013 - 16h48


Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – Diversas entidades lançaram hoje (24) campanha pela reforma política e pela melhoria nos serviços públicos no país. A ideia é apresentar projetos de lei de iniciativa popular para pleitear as reformas, conforme já ocorreu com a Lei da Ficha Limpa em 2010. As principais metas são a proibição do financiamento de campanhas políticas por meio de doações de empresas e a garantia de liberdade de expressão de candidatos e de eleitores pela internet.

De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado, as mudanças poderão entrar em vigor nas eleições do ano que vem se o Congresso Nacional analisar as propostas em tempo hábil. Os projetos de iniciativa popular precisam do apoio de 1% do eleitorado em diversas unidades da federação, o que representa mais de 1 milhão de adesões.

"Partimos do pressuposto que o sistema eleitoral não serve mais para o Brasil. O sistema atual desrespeita a sociedade. Empresa não exerce a cidadania, tem por finalidade o lucro e, infelizmente, tem sido este propósito nas eleições", disse o representante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), juiz Marlon Reis.

Por meio de intervenção legislativa, a OAB tenta emplacar campanha antiga para proibir doações de empresas a candidatos. A entidade já havia entrado com ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) pleiteando a medida. O tema motivou a realização de audiências públicas pelo relator do processo, ministro Luiz Fux. O segundo e último dia de exposições é hoje (24).

O movimento das entidades organizadas também pretende dar vazão a outras reivindicações manifestadas em todo o país pela melhoria de serviços públicos. Foram defendidas a criação de comitês de controle social de gastos públicos, a ampliação de investimentos em saúde e em educação e a criação de um Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos.

A OAB também entrou com ação no STF na última sexta-feira (21) alegando que o Congresso foi omisso por não ter editar o chamado Procon do Serviço Público nos últimos 15 anos, conforme determina a legislação em vigor.

Edição: Nádia Franco

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

 

PARANOICOS X VÂNDALOS

Luis Turiba

Sinceramente: não sei o que desbaratina mais nesse movimento que sacode as massas Brasil afora nas últimas semanas. Se a paranoia de velha esquerda ou os vândalos que deixam para trás o bom-mocismo e botam pra quebrar no mais puro sentido do termo.
Ambos deliram, sabotam, desviam a atenção do foco dos acontecimentos.
Os vândalos – uma nova categoria de gente – passam a passeata toda sonhando com fogo, tiros, vidros estilhaçados, porradas do melhor estilo luta-livre. São viciados em adrenalina, capazes de destruir uma Avenida Presidente Vargas em poucas horas e falam em uma linguagem que pouca gente alcança.
Já os paranóicos, verdadeiras viúvas de Zé Dirceu, ainda não perceberam que o buraco é realmente mais embaixo. Vivem vendo generais e conspirações de direita em todas as esquinas.
Mas os piores são os vândalos-paranóicos. Esses, são uma verdadeira ameaça à democracia.

domingo, 23 de junho de 2013

Fwd: crise!



VOCÊ DUVIDA QUE HAVERÁ UMA PASSEATA DE MÉDICOS?

Quem escreveu o discurso da presidente Dilma sobre a crise é fraquíssimo. O pior é que deve ser uma equipe caríssima, que só pode se defender dizendo que ela é uma cliente rebelde.

Já fiz muitos discursos de crise. Há um macete infalível. No meio do pronunciamento, você destaca uma situação forte, concreta, impactante, que seja o destaque. Em jornalismo, chamamos de lead.

Pode ser qualquer coisa, mas tem de ser algo que pule pra fora do texto, engolindo o resto. Será o título de amanhã nos jornais (isso na época em que os jornais ainda tinham muita importância).

Perguntei a muita gente, de características diferentes, o que ficou do discurso. Todos falaram da proposta de importação de médicos, já comentando que a vinda de cubanos é discutível, ou perigosa, ou condenável ou bárbara. Ninguém a favor. Ninguém avaliza essa medida.

O destaque da Dilma (ou dos seus marquetosos) tem o agravante de atrair para as manifestações uma categoria corporativa, sisuda, que possui absurda capacidade de multiplicar insatisfações.

Hoje, de cabeça fria, alguém no Brasil duvida que haverá uma passeata de médicos contra Dilma, de jaleco branco e estetoscópio pendurado no pescoço?
Nos folclóricos "livros das guerras" há uma sabedoria universal: nunca abra novos flancos antes de dominar os antigos.

Os marquetosos do Planalto deixaram que a presidente saísse da trincheira para atacar quem estava quieto, curando as feridas de manifestantes e policiais em péssimas unidades de saúde.

O discurso da presidente tem outros graves defeitos. Ela precisa liberar uma nota apagando tudo o que disse e começando tudo de novo. Urgente!
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

PASSEATA DE "UM MILHÃO" NO RIO MUDA A HISTÓRIA DA POLÍTICA BRASILEIRA



No Brasil inteiro foram mais de 2 milhões de pessoas se manifestando contra a maneira como os políticos continuam tratando a coisa pública no Brasil. Essa é a essência do movimento. 
Estávamos lá e sentimos o quanto foi pacífica a manifestação por mais de 4 horas. Depois, o pau quebrou. A PM atacou com bombas, tiros e muito gás de pimenta. Os radicais revidaram, quebrando tudo. A cidade se transformou numa praça de guerra. Até em Laranjeiras, na Praça São Salvador, o Choque jogou gás. Até o Caveirão foi usado contra moradores. Um horror. 
Alguma coisa tem que mudar. Urgente! O Brasil acordou numa tremenda ressaca.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PELÉ DIZ QUE "BANDIDOS" ESTRAGAM MANIFESTAÇÕES


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Pelé fala sobre recentes protestos pelo país (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Pelé fala sobre recentes protestos pelo país (Foto:
Reprodução/TV Tribuna)

Indignado com os atos de vandalismo cometidos por grupo infiltrados entre manifestantes pacíficos na Baixada Santista, Pelé recebeu a equipe do G1, nesta quarta-feira (19), e falou sobre os recentes protestos que acontecem em todo o Brasil. Segundo o Rei do Futebol, bandidos infiltrados estão estragando um movimento legítimo da sociedade brasileira. Ele também aproveitou para afirmar que a Seleção Brasileira não tem nada a ver com corrupção.

Pelé critica as pessoas que estão usando os protestos para praticar atos de vandalismo. "Os bandidos estão estragando uma passeata que é de paz, de reivindicação, para o melhor do povo brasileiro, da nossa sociedade. Muitos estão aí com bandidagem, e nós temos que lutar contra isso. Eu acho que não podemos deixar, de maneira nenhuma, que alguns bandidos estraguem essa oportunidade. O nosso país merece ter um meio de transporte melhor, uma saúde melhor e uma escola melhor. Estou 100% de acordo com essa maneira de pensar e com esse povo que está na rua, mas o mau-caráter eu não aceito. A gente devia passar isso para esse pessoal que não quer que as coisas melhorem"", ressalta.

Segundo Pelé, o momento esportivo do país também não pode ser prejudicado. "Eu acho que nós não podemos misturar. A Copa do Mundo, a Olimpíada e a Copa das Confederações, que são eventos importantes para o nosso país crescer. Eu estou de acordo, nós temos que brigar, lutar contra a corrupção, sem dúvida nenhuma. Eu pedi para o governo dar educação quando fiz o milésimo gol. Então é isso mesmo, tem que reivindicar, mas nós não podemos misturar. Os jogadores da Seleção não têm nada a ver com a corrupção do governo, isso tem que ser separado. A minha intenção é pedir aos nossos queridos amigos brasileiros para que não estraguem esse momento do Brasil por causa de um problema interno, de corrupção. A Seleção e os jogadores não têm nada com isso", conclui

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

PAUTA POLÍTICA DO MOVIMENTO JUNTOS AOS GOVERNOS

RESUMINDO É ISTO!!

MUITO IMPORTANTE!!!
NÃO COMPARTILHE! COPIE E COLE EM SEU MURAL!!!

LISTA DE EXIGÊNCIAS DOS MANIFESTANTES DE BELO HORIZONTE. (não cliquem em "compartilhar", copiem e colem nos seus perfis para que essa carta chegue a nossos "representantes políticos". A manifestação não tem líder, não tem partido, é a voz do povo falando alto)

AO PREFEITO:
- Início imediato do planejamento e obra de ampliação do Metrô-BH
- Início imediato do planejamento e obras contra enchentes em período de chuva
- Explicações sobre o BRT; quais são as melhorias pra cidade? Porque demora tanto? Qual a explicação para o péssimo planejamento que levou a desmanchar trechos prontos?
- Investimento na infraestrutura e no equipamento dos hospitais e postos de saúde relacionados ao SUS.
- Simplificação da burocracia na Saúde Pública
- Aumento do salário dos professores
- Investimento na infraestrutura das escolas municipais
- Investimento em programas de educação extracurriculares
- Desprivatização do Transporte Público
- Diminuição da passagem do ônibus
- Oposição oficial de BH contra a PEC37
- Oposição oficial de BH contra o Estatuto do Nasciturno
- Oposição oficial de BH contra qualquer projeto de patologização do homossexualidade e afins
- Transparência máxima sobre os gastos públicos

AO GOVERNADOR:
- Ajuda monetária às cidades para investimento em Saúde e Educação
- Pressão sobre que o prefeito de Belo Horizonte cumpra nossas exigências
- Investimento na infraestrutura e no equipamento dos hospitais e postos de saúde relacionados ao SUS em toda Minas Gerais
- Simplificação da burocracia na Saúde Pública em toda Minas Gerais
- Investimento na infraestrutura das escolas estaduais em MG
- Investimento em programas de educação extracurriculares em MG
- Oposição oficial de MG contra a PEC37
- Oposição oficial de MG contra o Estatuto do Nasciturno
- Oposição oficial de MG contra qualquer projeto de patologização do homossexualidade e afins
- Oposição oficial de MG contra a violência em manifestações
- Transparência máxima sobre os gastos públicos

À PRESIDENTE:
- Pressão sobre que nosso prefeito e governador cumpram nossas exigências
- Liberação de verba pra que os estados e municípios cumpram nossas exigências com maior efeito
- Investimento na infraestrutura e no equipamento dos hospitais e postos de saúde relacionados ao SUS.
- Simplificação da burocracia na Saúde Pública
- Investimento na infraestrutura das escolas federais
- Anulação completa da PEC37
- Anulação completa do Estatuto do Nasciturno
- Anulação completa de qualquer projeto de patologização do homossexualidade e afins
- Posicionamento claro sobre as manifestações e as respostas policiais
- Explicação sobre os gastos exorbitantes com a copa do mundo, em detrimento de problemas sociais gritantes e antigos
- Formulação de leis anticorrupção e penas muito mais severas aos corruptos
- Transparência máxima sobre os gastos públicos

Dizem que não existe espaço para a conversa por falta de um líder, um representante. Não tem conversa, temos exigências, façam essa mensagem chegar a nossos ditos "líderes políticos".

terça-feira, 18 de junho de 2013

ÔÔÔ...O JOVEM ACORDOU, O RIO ACORDOU, O MUNDO ACORDOU Ô

Sou um sujeito de sorte. Participar de duas passeatas de 100 mil na mesma encarnação é como ganhar duplamente na loteria. Hoje, portanto, bamburrei. Digo isso como poeta, como ser político, como cidadão brasileiro.

A primeira foi há 45 anos e está retratado no poema "MeiaOito". Histórica passeata que balançou o regime militar. Depois, veio o AI-5 e terminou com nossa festa com porrada, tortura, assassinatos, seqüestros. Resistir era preciso!

Mas hoje (17.6), estar no meio da meninada, da Candelária a Cinelândia, ouvindo cantos de guerra-e-paz ecoando entre os prédios da velha Avenida Rio Branco, me fez chorar de emoção. Do Hino Nacional ao "Vai tomar no cu Cabral", tudo era muito lindo, novo e diferente. Graças a Deus essa geração acordou e agora eles têm o mundo político pela frente. Estão com a auto-estima lá em cima, pintados para a Revolução dos Centavos ou para a Revolta do Vinagre, com flores e bandeiras, meninos e meninas caíram para dentro da revolução mundial que acontece via Internet. "Sem partidos", "Sem Lideranças", gritavam eles, que foram convocados pelo Passe Livre via facebook. E todos nós fomos na onda, uma hola que tomou conta do país

Os políticos tradicionais, mesmo os da "exquerda certinha", para usar um toque do poeta mineiro Ricardo Aleixo, custam a acreditar no que está acontecendo.

Na realidade, o que é mesmo que está acontecendo? Ainda é cedo, cedo, cedo pra saber.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fwd: Manifesto contra a violência da PM nos protestos de jovens pelo transporte público


MANIFESTO CONTRA A VIOLÊNCIA DA PM NOS PROTESTOS DE JOVENS PELO TRANSPORTE PÚBLICO

A ação da Polícia Militar do estado de São Paulo em protesto de jovens contra o aumento das tarifas da passagem do ônibus, metrô e trem na capital paulista é mais um episódio na história de violência e desrespeito ao direito de organização e manifestação.

O direito de manifestação sofre permanente ameaça no país, mesmo depois de 25 anos de promulgação da Constituição Federal, o que demonstra que a democracia ainda não está consolidada no país. A PM do estado de São Paulo, controlada pelo PSDB, mantém os métodos que desenvolveu na ditadura militar, reprimindo manifestações, efetuando prisões políticas de cidadãos e estimulando tumultos, inclusive com infiltrações para desmoralizar a luta e organização popular.

Não podemos esperar um comportamento democrático de uma PM liderada pelo PSDB que, em janeiro de 2012, mobilizou helicópteros, carros blindados e 2 mil soldados do Batalhão de Choque para fazer a reintegração de posse violenta de 1600 famílias que viviam desde 2004 no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de SP).

A legitimidade do protesto dos jovens contra o aumento das tarifas não pode ser desmoralizada por causa de ações equivocadas de uma minoria, que infelizmente não compreende que a sociedade está do lado daqueles que querem transporte barato e de qualidade para a população de São Paulo.

Apesar desses acontecimentos pontuais, a responsabilidade pela violência nos protestos é da Polícia Militar, que tem provocado o conjunto dos manifestantes, promovido o caos e agredido cidadãos que estão nas ruas exercendo o seu direito de manifestar de forma pacífica.

Esses protestos são importantes porque colocam em xeque uma questão central para a população da cidade, que é a mobilidade urbana. Os paulistanos perdem horas e horas todos os dias dentro de um carro ou ônibus parados no trânsito ou de um vagão de metrô e trem lotados. Horas que poderiam ser destinadas para ficar com a família ou para cultura, esporte e lazer, das quais são privados por causa de uma clara opção que privilegia o transporte privado e individual em detrimento do público e coletivo.

O histórico crescimento desordenado da cidade, o trânsito causado pelo número de carros nas horas de pico, a falta de linhas de metrô/trem, a baixa qualidade do sistema e a chantagem das empresas privadas concessionárias de ônibus, as altas tarifas do transporte público representam um problema social, que prejudica o conjunto da população, especialmente os mais pobres, que moram na periferia.

A lentidão da expansão do metrô é uma questão crônica da gestão do PSDB, que construiu apenas 21,6 Km de linhas do metrô, o que representa uma média de 1,4 km por ano. Com isso, São Paulo tem a menor rede metroviária entre as grandes capitais do mundo (apenas 65,9 km).

A gravidade dessa questão fez com que a mobilidade urbana fosse um dos temas centrais da campanha eleitoral para a prefeitura no ano passado. E o candidato Fernando Haddad, que acabou eleito, prometeu dar respostas que tocassem na raiz do problema.

A movimentação da prefeitura para adiar e realizar um aumento da passagem do ônibus abaixo da inflação do último período, dentro de um quadro de pressão das empresas concessionárias, não atende os anseios criados com a derrota dos setores conservadores nas eleições em São Paulo.

A resolução da questão urbana exige medidas estruturais, como a efetivação de um modelo de desenvolvimento, que prescinda o estímulo à indústria automobilística, e a implementação do controle direto sobre as tarifas por meio da municipalização dos transportes. Com isso, se evita soluções paliativas como a subvenção das concessionárias, financiando setores cujo interesse em lucrar se choca com a possibilidade de um sistema de transporte que atenda as necessidades da população.

Por isso, os protestos realizados pelos jovens ganham importância, uma vez que representam um sintoma do problema e constituem uma força social que pode apontar e sustentar mudanças estruturais na organização territorial e na mobilidade urbana. Essas mobilizações são um instrumento de pressão sobre as autoridades, para sustentar um processo de negociação, especialmente com a prefeitura, que esperamos que possa render conquistas para a população e acumular forças para novas lutas que virão.

Nesse processo, a mídia burguesa e os setores conservadores colocam uma cortina de fumaça sobre as soluções estruturais para as quais apontam os protestos, com a execração pública dos atos realizados por uma minoria. Esse tipo de cobertura coloca luz sobre os vínculos dos meios de comunicação da burguesia com as empresas automobilísticas (interessadas em vender mais carros), com as empresas privadas concessionárias de transporte (que lucram com a chantagem sobre a prefeitura) e com a especulação imobiliária (contrária à reorganização territorial).

Assim, manifestamos nosso apoio aos protestos dos jovens em defesa do transporte público, dos quais queremos contribuir para garantir a massificação e manifestação organizada e pacífica, condenamos a ação violenta da Polícia Militar, cobramos a libertação dos presos políticos e rechaçamos o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem.

ABGLT- Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Consulta Popular
Fora do Eixo
JCUT- Juventude da Central Única dos Trabalhadores
JPT/SP- Juventude do Partido dos Trabalhadores da cidade de São Paulo
JSOL - Juventude Socialismo e Liberdade
JUNTOS!
Levante Popular da Juventude
MAB- Movimento dos Atingidos por Barragens
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
PJ- Pastoral da Juventude
PJMP- Pastoral da Juventude do Meio Popular
Quilombo
REJU- Rede Ecumênica da Juventude
UBES- União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UJR- Partido Comunista Rebelião
UJS- União da Juventude Socialista
UNE- União Nacional dos Estudantes

*Organizações/entidades que quiserem informar que aderiram ao manifesto devem enviar e-mail para nacional@levante.org.br

** Quem quiser assinar o manifesto deve acessar a página http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N41381 (ou clique aqui)

 



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quinta-feira, 13 de junho de 2013

SOLDADOS DE ISRAEL DANÇAM FUNK DE FIO DENTAL

Um grupo de recrutas de Israel voltou a provocar a ira do comando do Exército do país do Oriente Médio. Em um vídeo postado na web e disseminado pelas redes sociais, as três militares - uma delas exibindo fio-dental - aparecem dançando de forma sensual e usando um fuzil para fazer pole dance em um alojamento.
Uma das soldados é ouvida dizendo em hebraico, segundo o "Sun", que vai postar o vídeo da dança no Facebook.
Assista ao vídeo publicado no YouTube:
Recentemente, o Exército puniu recrutas baseadas no Sul de Israel após elas postarem no Facebook fotos (abaixo) em que aparecem de uniforme e roupas íntimas. Não está claro se as mesmas mulheres estão envolvidas nos dois episódios. Fonte: O Globo/Blog "page not found"
Inicialmente circularam fotos com os rostos borrados, mas depois as faces das recrutas surgiram sem proteção das identidades:

terça-feira, 11 de junho de 2013

É GRAVE A CRISE NO COMITÊ DA COPA DO MUNDO

Juca Kfouri

O Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil está tecnicamente falido.

A praticamente um ano do começo da Copa, o COL está sem dinheiro por causa de uma série de erros que vão desde salários e bônus extravagantes, até gastos exorbitantes por falta de cuidados básicos e de planejamento.

Por exemplo: o quartel general da Fifa, no Rio, no hotel Sofitel, funciona alimentado por geradores diesel em sua parte externa, graças a um cabeamento especial caríssimo que a Fifa se recusa a arcar, por considerá-lo fruto da falta de avaliação sobre a real capacidade de energia elétrica para suportar a operação.

Especialistas, que preferem não se identificar, informam que a operação para atender a imprensa corre sérios riscos, além de constatar que a patrocinadora oficial da Copa na área de comunicação, a Oi, foi passada para trás por dois de seus concorrentes, a Nextel e a Claro.

Segundo tais técnicos, também não há mais tempo para a correta montagem da infraestrutura de telecomunicação nos estádios, motivo de constantes desentendimentos entre o COL, a Fifa e a HBS, a empresa encarregada pela área de transmissão da Copa.

O clima interno no COL contrasta com a imagem que se busca passar para fora dele.

Dois dos principaia executivos do órgão, Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira, e Leonardo Rodrigues, cunhado do ex-presidente da CBF, foram esvaziados pelo chefe do COL, Ricardo Trade.

Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 11 de junho de 2013.

A COPA DAS CONFEDERAÇÕES, OPORTUNIDADE PARA VIRAR O JOGO

Fernando Trevisan*


         A Copa das Confederações, avant-première da série de megaeventos que o Brasil sediará nos próximos anos, deve suscitar a análise das perspectivas abertas pela chamada "Década de Ouro" do esporte nacional, mas também uma sensata autocrítica sobre os problemas persistentes. Se o campeonato mundial da Fifa de 2014 e a Olimpíada de 2016 abrem largos horizontes para a consolidação do profissionalismo, desenvolvimento do marketing e ascensão do esporte brasileiro, em especial o futebol, a patamar semelhante ao da Europa, é preciso ser realista no dimensionamento de como estamos aproveitando essas oportunidades.

         Com o intuito de contribuir para essa avaliação, ao longo de todo o processo de preparação para a Copa do Mundo, a Trevisan Gestão do Esporte desenvolveu pesquisa destinada a acompanhar a opinião de um público especializado, quanto à execução dos projetos relacionados ao megaevento esportivo, em sete áreas-chave: Aeroportos e Portos; Estádios; Hospedagem; Mão-de-obra;  Segurança; Telecomunicações; e Transporte. A amostra é exclusiva da Trevisan e composta por mil especialistas, dentre professores, alunos e ex-alunos dos cursos de gestão do esporte e profissionais do setor.

Em sua quarta edição, o estudo indica ligeira melhora na opinião dos especialistas com relação ao andamento dos preparativos para o evento, mas a nota geral continua abaixo do aceitável. Todos os itens avaliados apresentaram uma evolução positiva em relação à última pesquisa, o que acaba sendo algo até natural, dada a maior proximidade do evento. Agora, três itens estão com avaliação acima da média de 2,5: Estádios, Hospedagem e Qualificação da Mão de Obra. Os outros ainda estão "reprovados" pela amostra. Na medição anterior, havia apenas um item acima da média.

O item Qualificação da Mão de Obra foi o que teve maior evolução em relação à última medição, provavelmente por conta do lançamento do programa de voluntariado da Fifa. A opinião mais negativa da amostra continua relacionada às obras de mobilidade, tanto as internas (urbana), quanto as aeroportuárias. Fica cada vez mais evidente que os benefícios duradouros propiciados pela realização da Copa do Mundo no Brasil serão restritos aos novos estádios, à melhoria da capacidade hoteleira e à maior capacitação da mão de obra turística, em detrimento das obras de infraestrutura urbana.

         Percebe-se com clareza que, mesmo em aspectos nos quais as notas melhoraram, como nos estádios, ainda há problemas. A 15 dias do início da Copa das Confederações e no jogo preparatório da Seleção Brasileira contra a da Inglaterra, o primeiro no "novo Maracanã", no Rio de Janeiro, foi constrangedor constatar as obras externas não concluídas. E este é apenas um exemplo, dentre outros observados nas arenas das cidades-sede. O que dizer, então, da situação precária da segurança pública, que afugenta turistas, do atraso e o risco de até mesmo não saírem do papel muitas obras de transportes urbanos, infraestrutura, portos e aeroportos?

         Por enquanto, estamos perdendo a oportunidade de aproveitar na plenitude a realização do mundial da Fifa e da Olimpíada do Rio de Janeiro como marcos de transformação urbanística e desenvolvimento. Assim, aproveitando a motivação da Copa das Confederações, é hora de virar o jogo. Afinal, o sucesso e o legado dos megaeventos esportivos podem ser benéficos para a economia, o turismo, a qualidade da vida, o esporte como um todo e o futebol nacional, que precisa de um definitivo impulso para consolidar seu processo de profissionalização, ampliação das receitas e fortalecimento das entidades esportivas.

*Fernando Trevisan é pesquisador e consultor da Trevisan Gestão do Esporte.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

TUDO PRONTO PARA A FLIP QUE HOMENAGEIA GRACILIANO RAMOS


Mais de 40 convidados, entre brasileiros e estrangeiros, subirão ao palco
da Flip entre os dias 3 e 7 de julho para falar de literatura sob diferentes
abordagens.

Início de uma nova década para a Flip – Festa Literária Internacional
de Paraty –, a 11ª edição do evento traz Graciliano Ramos como o autor
homenageado. Mais atual do que nunca, e de indiscutível relevância na história cultural do país, o trabalho do escritor alagoano inspira os temas das mesas, que serão abordados pelos convidados nacionais e internacionais.
A Flip 2013 reúne escritores contemporâneos cujo modo de criação, mais livre, se reafirma. A poesia surge em meio à prosa, o ensaio reaparece como gênero literário e microrrelatos em obras de ficção dão o tom ao estilo singular de cada autor. "Contra o dogmatismo que pretende estabelecer um modelo único de escrita, a Festa Literária Internacional de Paraty aposta numa multiplicação de escritas possíveis, pressupondo que a literatura estará sempre ligada ao próprio tempo, mas de maneiras tão diversas quanto as experiências de seus criadores", afirma Miguel Conde, curador da Flip.

PRIMAVERA ÁRABE

Foi pensando na multiplicidade de abordagens que o curador definiu nomes
que vão do poeta Tamim Al-Barghouti, figura central na primavera árabe,
ao romancista Michel Houellebecq. Narrador ácido e observador crítico do
mundo contemporâneo e suas relações, Houellebecq venceu o Goncourt
em 2010 com o romance Partículas Elementares e é considerado um dos
grandes nomes da atual prosa francesa.
Especialista em contos e narrativas concisas, a norte-americana Lydia Davis, finalista do Man Booker International Prize 2013, falará de obras de sua autoria que não raro transitam entre ficção, ensaio e poesia. Já a franco-iraniana Lila Azam Zanganeh trará para o palco da Flip sua leitura original da obra de Vladimir Nabokov, tido por ela como o "grande escritor da felicidade".
O escritor norte-americano Tobias Wolff e o norueguês Karl Ove Knausgård
se encontram em debate sobre a relação entre ficção e confissão, ou criação literária e experiência pessoal. Enquanto Wolff é conhecido especialmente como contista e memorialista, Karl Ove ganhou projeção internacional após a publicação de Minha Luta, narrativa autobiográfica em seis volumes.

Especialmente expressiva nesta edição, a relação da literatura com o cinema, a música e arquitetura ajuda a quebrar a linha divisória entre as artes. Vai nesse sentido a presença do historiador da arte T.J. Clark, dos cineastas Eduardo Coutinho e Nelson Pereira dos Santos, da cantora Miúcha, do arquiteto Eduardo Souto de Moura e do célebre crítico de arquitetura da New Yorker Paul Goldberger. Num dos encontros mais aguardados da festa, Maria Bethânia e Cleonice Berardinelli, professora emérita da UFRJ e da PUC-Rio, se encontram em mesa sobre Fernando Pessoa.

Outro dos grandes nomes internacionais convidados, o francês Jérôme Ferrari se junta ao brasileiro Daniel Galera para refletir sobre um elemento em comum das obras de ambos: a atualização de temas ligados à tragédia clássica, como o conflito entre ação humana e predestinação.
O cotidiano habita o trabalho das três jovens poetas Alice Sant'Anna,
Ana Martins Marques e Bruna Berber, que se reunirão na primeira mesa
da Flip para falar sobre o lado ora cômico, ora melancólico, ora sublime dos
dias comuns quando estes se tornam matéria de sua poesia. Zuca Sardan e Nicolas Behr, dois grandes satiristas brasileiros das últimas décadas, discutirão um estilo que ironiza consensos e costumes de forma igualmente poética e caricata, utilizando os recursos próprios da poesia, marcada pela invenção verbal e gráfica.
O autor e jornalista inglês Geoff Dyer e o escritor e editor norte-americano
John Jeremiah Sullivan se juntarão em uma mesa da Flip para discutir o ensaio como gênero literário. Em torno do tema será também estruturada a Oficina
Literária da 11ª Flip, coordenada pelo escritor e editor da revista serrote
Paulo Roberto Pires (inscrições já encerradas).
Mais informações sobre outros autores participantes das mesas estarão no site
flip.org.br e no folder da coletiva.
Gilberto Gil: de volta à Flip
Gilberto Gil fará o show na noite de abertura do evento, no dia 3 de julho.
Na tarde da quinta-feira, dia 4, Gil participa da tradicional mesa Zé Kleber,
ao lado da socióloga Marina de Mello e Souza. O tema da mesa será culturas
locais e globais, e o debate incluirá a criação e manutenção de políticas
públicas para disseminação de programas culturais, assunto debatido nos
dois últimos anos do evento. Professora do departamento de História da USP,
Marina atualmente se dedica à história da África pré-colonial.
O repertório do show pinça faixas representativas de 50 anos de palco.
Acompanhado do filho Bem Gil (violão e guitarras) e do músico Gustavo Di
Dalva (percussão), Gil relembra canções seminais compostas nas diversas
fases de sua carreira, como Domingo no Parque, Palco, Estrela, entre outros sucessos.
Venda de Ingressos

domingo, 9 de junho de 2013

O POETA ZUCA SARDAN SERÁ ESTRELA NO FLIP, leiam artigo de Francisco Alvim publicado no Prosa do dia 9 de Junho

O lance do Zuca

Por Francisco Alvim

 Corriam os anos finais da década de 50. Frequentávamos, os dois, o curso preparatório para os exames do Itamaraty, em Botafogo. Ali nos tornamos amigos, grandes amigos para toda a vida.

Já praticávamos a poesia e logo me dei conta da natureza singular de seu talento, da originalidade de seu caráter e modo de encarar a vida.

Zuca tinha um Fusca azul lavado, em que corríamos a cidade — o nosso, para sempre nosso, Rio daqueles anos.

Guiava mal e seu estilo de dirigir repetia o de nossas absorventes conversas, que giravam em torno de tudo, de modo ziguezagueante e errático. Choviam buzinas e impropérios. Nunca o vi perder a calma. O máximo que se permitia era um ora ora, vá tomar banho, amolar o boi.

Nessas andanças, chegamos a compartilhar eventos memoráveis, pelo menos para nós, não sei se para alguém mais. Como da vez em que assistimos a dança dos garçons num cabaré da Lapa, subitamente convertidos em meia dúzia de covers de Carlitos. Zuca apreciava impávido, com seus modos bem educados e discretos. Eu deixei-me entusiasmar um pouco demais. Resolvi pentear o cabelo com um pente marca Flamengo que escapava do bolso de cidadão sentado à minha frente. Atravessamos incólumes e solidários, sem maiores conflitos, aquela zona de turbulência.

Ou numa alta madrugada do verão carioca, ao lobrigarmos à nossa frente um conversível guiado por Antônio Maria com Vinicius no bojo, que singrava devagar os meandros de um trajeto caprichoso. A rota incerta devia-se ao bando de cachorros que ia atrás de uma cachorra no cio. Os cães de língua no chão, como é de praxe acontecer aos machos de qualquer espécie em tais circunstâncias.

Ou ainda as vesperais musicais do antigo Bar Alpino, no Leme, um casarão tirolês com fachada em V invertido, em cujo vértice situava-se uma diminuta sala de cinema. Acessava-se a salinha por uma escadaria externa em diagonal que subia do chão até o teto e terminava numa portinhola de relógio cuco. Dentro do casarão, o amplo salão térreo não destoava. Pé direito alto, árvores copadas e viridentes, de grossos troncos, das quais pendiam pomos vermelho-vivo, tudo em estuque primoroso. Uma floresta bávara. Ali dávamos expediente pelas tardes, ao som de um quarteto — piano, contrabaixo, violino, flauta? — que trajava, pasmem, casaca.

Em meio a tais aventuras e cenários, coube-me a experiência inesquecível de conviver com um humorista de grosso calibre e de acompanhar os anos moços da criação de uma obra sem par em nossas letras.

Zuca, que reside há muitos anos em Hamburgo, vem ao Brasil em julho, para participar de mesa da Flip com o confrade Nicholas Behr e para lançar pela Cosac Naify, "Ximerix", livro de poemas.

Livro dominantemente de adivinhas, destinado a encontrar respostas para as "lupercais fantasias" dos que irão consultá-lo. I Ching caboclo, dublê de oráculo de realejo, "em cinco cadernos", que tem por fundamento o confronto físico, metafísico e patafísico com a "indigitada das gentes" (para lembrar Manuel Bandeira) a permear o balanço de poéticas e ideologias dos tempos bicudos que coube ao poeta viver.

É preciso ler os versos de "Ximerix" no registro didascálico de apotegmas, bustrofédons, burlas e aforismas, como quer o autor.

O livro constitui-se ademais numa hilária sátira de estilos. O leitor com bom ouvido há de reconhecer nele desde os timbres da fábula clássica, da prosa libertina e dissoluta do século XVIII francês (tempos da Regência e do Divino Marquês, particularmente caros a Zuca), do lirismo do alto e baixo romantismo, até o das figurações mais e menos herméticas do simbolismo, seguidas das marmóreas do parnasianismo, tudo naturalmente revirado na técnica bustrofédons.

O alvo é o leitor que queira ter um molho de chaves que tranquem mais do que abram os significados e os sentidos; ou que os abram mais do que fechem, quando se supõe o contrário. 

Porque na realidade o que todos desejam mesmo é ter todas as respostas. E Zuca ri e nos faz rir disso.

Joguem as adivinhas, formulem suas "lupercais fantasias" e vejam no que dão. Para isso só se precisa seguir regra muito simples; e de dois dados.

 

Francisco Alvim é poeta

terça-feira, 4 de junho de 2013

Fwd: : BIFF 2013 - Festival Internacional de Cinema de Brasília


                                                               

Festival Internacional de Cinema de Brasília

Brazilian International Film Festival

DE 13 A 23 DE JUNHO - CINE CULTURA E MUSEU DA REPÚBLICA

 

Segunda edição chega ainda maior

 

*12 filmes de todos os continentes e inéditos no Brasil concorrem na Mostra Competitiva

 

* Seis mostras paralelas e pré-lançamentos trazem para as telas obras de alguns dos mais importantes realizadores internacionais

 

*Seminários traçam um retrato do mercado cinematográfico mundial

 

*R$ 100 mil em prêmios, 350 exibições, 50 filmes

 

Mais de 220 filmes inscritos. Mais de 40 países de todos os continentes representados. Este foi o panorama apresentado à comissão de curadoria do II BIFF – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE BRASÍLIA. Deste processo, restaram 12 selecionados para a Mostra Competitiva – dez deles já confirmados. Eles irão concorrer a prêmios no valor total de R$ 100 mil. Mas o BIFF promoverá muito mais do que uma mostra competitiva de filmes de longa-metragem. O festival apresentará seis mostras paralelas, pré-lançamentos de obras de nomes de peso do cinema mundial e ainda organizará uma série de seminários que fazem uma radiografia do mercado cinematográfico mundial. Um evento que quer se firmar como um dos mais consistentes do País. O II BIFF – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE BRASÍLIA acontece de 13 a 23 de junho, no Museu Nacional da República e no Cine Cultura Liberty Mall.

 

Para a mostra competitiva, estão selecionados filmes dos Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Chile, Itália, Senegal, Turquia, China, Nova Zelândia, Taiwan e Espanha. Como determina o regulamento do Festival, são o primeiro ou no máximo terceiro filme da carreira de seus realizadores. Todos inéditos no Brasil. As sessões solenes ocorrerão no Auditório I do Museu da República e as reprises no Cine Cultura Liberty Mall. Alguns diretores já confirmaram presença, como o argentino Hernán Goldfrid (de Tesis sobre un homicídio), Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori (do paraguaio 7 Cajas), Jeremy Teicher (de Tall as the baobab tree, produção Senegal/EUA), o chinês Rui Jun Li (de Fly with the crane) e Alyx Duncan (do neozelandês The Red House).

 

Outra novidade do festival em 2013 é a criação da sessão GRANDES PRÉ-ESTREIAS, que exibirá em primeira mão no Brasil os mais recentes filmes de Bernardo Bertolucci (Eu e Você), Marco Bellochio (A Bela que dorme) e Sofia Coppola (Bling Ring – A Gangue de Hollywood).

 

Além disso, o II BIFF contará com uma ampla programação de seminários para discutir o mercado cinematográfico no mundo. Em Os mercados sul-americanos e os espaços das cinematografias nacionais, por exemplo, será possível ter um retrato detalhado do público e da produção de nossos hermanos, com dados como o total de espectadores para filmes nacionais e estrangeiros (em 2012, 3,5 milhões na Colômbia e na Argentina para produções nacionais e cerca de 40 milhões para os filmes estrangeiros), total de salas em 3D, filmes lançados, preços de ingressos etc.

 

A grade de seminários contempla diálogos entre continentes (Brasil e África: as possibilidades de intercâmbio e coprodução), debates sobre o papel do estado (As perspectivas do cinema e do audiovisual na América do Sul: o papel do estado e a participação da sociedade), os desafios impostos pelas novas tecnologias (O mecanismo de financiamento para a digitalização do parque exibidor, A participação dos exibidores e dos distribuidores no processo de digitalização do parque exibidor, Os desafios do mercado digital) e a produção do futuro (Os desafios dos novos realizadores no atual panorama da América do Sul). "Se vislumbramos a formação de um bloco econômico que compreenda toda a América do Sul, temos que discutir qual o espaço do nosso cinema nesse mercado", avisa Nilson Rodrigues, diretor geral do Festival. A programação dos seminários recebe a coordenação geral de Paulo Sérgio Almeida e conta com a curadoria de José Carlos Avellar.

 

O BIFF – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE BRASÍLIA/ BRASILIA INTERNATIONAL FILM FESTIVAL tem direção geral de Nilson Rodrigues e direção de programação de Anna Karina de Carvalho.

 

MOSTRAS PARALELAS

 

O BIFF quer ser mais do que uma vitrine do que se faz de mais recente no cinema mundial. O Festival deseja promover a reflexão e para isso concebeu também um amplo programa de mostras paralelas. A começar pela mostra KRISIS, que vai exibir documentários da Espanha, Estados Unidos, Argentina e França. Dos EUA vem, Fatal Assistance, do premiado diretor haitiano Raoul Peck, que faz um retrato devastador das tentativas do Haiti se reerguer após o terremoto de 2010. Já Calles de la memória, da argentina Carmen Guarini, discute a transmissão da memória a partir dos atos de terrorismo praticados pela ditadura militar do país.

 

A mostra AMÉRICA DEL SUR oferecerá a oportunidade (rara) de o espectador tomar contato com o que se tem produzido de mais recente no cinema do continente. Trará títulos como Crónica del fin del mundo, do colombiano Maurício Cuervo Rincón, sobre a fragilidade do mundo que cada pessoa constrói em torno de si. Reverón, do venezuelano, Diego Risquez, que mostra em linguagem de ficção o romance entre o grande artista plástico venezuelano Armando Reverón e sua Juanita. Lo más bonito y mis mejores años, um road movie boliviano, assinado por Martin Boulocq, e Prometeo Deportado, de Fernando Mieles, que narra o drama de um grupo de equatorianos detidos numa sala de um aeroporto europeu à espera de serem deportados, dentre outros títulos.

 

Pela mostra INDEPENDENTES AMERICANOS passarão dramas e comédias como; Gimme the loot, de Adam Leon; Now, forager, de Jason Cortlund e Julia Halperin; Detroit Unleaded, refilmagem de Rola Nashef de um curta de 2007; e It felt like love, de Eliza Hittman.

 

Para a mostra PANORAMA ÁFRICA estão confirmados Yema, de Djamila Sahraoui, um retrato pungente da Guerra Civil na Argélia; La Pirogue, de Moussa Touré, sobre a tentativa de senegaleses de emigrar para as Ilhas Canárias; Virgem Margarida, premiado filme do moçambicano Licínio Azevedo sobre a reeducação de prostitutas em Moçambique; One man's show, do nigeriano Newton Aduaka, sobre um ator de meia idade e seus relacionamentos familiares; e How to steel 2 million, filme de ação dirigido por Charlie Vundla, da África do Sul.

 

Na mostra MUNDO ANIMADO, serão exibidos Komaneko – O gatinho curioso, produção japonesa de Tsuneo Goda sobre um gato que adora fazer bonecos para usar em seus filmes de animação; O Segredo de Eleonor, animação de Dominique Monféry, que conta a história do menino Nathaniel, criador de um plano para salvar os personagens dos contos de fadas; e Zarafa, produção de Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie em que o menino Maki e a girafa órfã Zarafa vivem uma grande aventura, viajando das areias do Sudão até as luzes de Paris.

 

PROGRAMAÇÃO FILMES

 

MOSTRA COMPETITIVA

DON JON – USA, 2013, 95 minutos – Dir. Joseph Gordon-Levitt

TESIS SOBRE UN HOMICIDIO – ARGENTINA, 2013, 105 minutos – Dir. Hernán Goldfrid

 

7 CAJAS – PARAGUAY, 2012, 100 minutos - Dir: Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori 

IL FUTURO ITALIA/CHILE/ALEMANHA/ESPANHA, 2012, 98 minutos - Dir: Alicia Scherson

TALL AS THE BAOBAB TREE – SENEGAL/USA, 2012, 82minutos - Dir: Jeremy Teicher

THE MAJOR – RÚSSIA, 2013, 80 minutos - Dir: YuriBykov

WATCHTOWER – TURQUIA, 2012, 100 minutos - Dir: Pelin Esmer

FLY WITH THE CRANE - CHINA, 2012, 99 min - Dir: Li Ruijun

THE RED HOUSE – NEW ZEALAND, 2012, 85 min - Dir: Alyx Duncan

TOUCH OF THE LIGHT – TAIWAN, 2012, 110 min - Dir: Chang Jung-chi

BLANCANIEVES – ESPANHA, 2012, 104 min - Dir. Pablo Berger

WORKERS – MÉXICO/ALEMANHA, 2013, 120 min - Dir: José Luis Valle

EAT SLEEP DIE – SUÉCIA, 2012, 100 min - Dir: Gabriela Pichler

 

MOSTRA AMÉRICA DEL SUR

CRONICA DEL FIN DEL MUNDO – COLÔMBIA, 2012, 85 min - Dir: Maurício Cuervo Rincón

REVERÓN – VENEZUELA, 2011, 110 min - Dir: Diego Risquez

TANTA ÁGUA – URUGUAI, 2013, 100 min - Dir: Ana Guevara e Letícia Jorge

PAISAJES DEVORADOS – ARGENTINA Dir: Eliseo Subiela

LO MÁS BONITO Y MIS MEJORES AÑOS – BOLÍVIA, 2005, 93 min - Dir: Martin Boulocq

PROMETEO DEPORTADO – EQUADOR, 2010, 110 min - Dir: Fernando Mieles

MIGUEL DE SAN MIGUEL – CHILE, 2012, 80 min - Dir: Matías Cruz

 

MOSTRA GRANDES PRÉ-ESTREIAS

A BELA QUE DORME – ITÁLIA/FRANÇA, 2012, 115 min – Dir. Marco Bellocchio

Eu e Você – ITÁLIA, 2012, 104 min – Dir. Bernardo Bertolucci

UMA PRIMAVERA COM MINHA MÃE – FRANÇA, 2012, 93 min – Dir. Stéphane Brizé

 

MOSTRA INDEPENDENTES AMERICANOS

HIDE YOUR SMILING FACES – EUA, 2013, 81 min - Dir: Daniel Patrick Carbone

GIMME THE LOOT – EUA, 2012, 79 min - Dir: Adam Leon

NOW, FORAGER – EUA/Polônia, 2012, 93 min - Dir: Jason Cortlund e Julia Halperin

DETROIT UNLEADED – CANADÁ, 2012, 93 min - Dir: Rola Nashef

SIMON KILLER – EUA, 2011, 106 min - Dir: Antonio Campos

IT FELT LIKE LOVE – EUA, 2013, 82 min - Dir: Eliza Hittman

 

MOSTRA KRISIS

MERCADO DE FUTUROS – ESPANHA, 2011, 110 min - Dir: Mercedes Álvarez

SUSHI: THE GLOBAL CATCH – EUA, 2011, 84 min - Dir: Mark Hall

99% THE OCCUPY WALL STREET COLLABORATIVE FILM – EUA, 2013, 97 min – Dir. Coletiva

FATAL ASSISTANCE – FRANÇA/HAITI/EUA/BÉLGICA, 2013, 100 min - Dir: Raoul Peck

CALLES DE LA MEMÓRIA – ARGENTINA, 2013, 65 min - Dir: Carmen Guarini

VOL SPÉCIAL – FRANÇA, 2011, 103 min - Dir: Fernand Melgar

 

MOSTRA PANORAMA ÁFRICA

YEMA – ARGÉLIA, 2012, 93 min - Dir: Djamila Sahraoui

LA PIROGUE – SENEGAL/FRANÇA, 2012, 87 min - Dir: Moussa Touré

VIRGEM MARGARIDA – MOÇAMBIQUE, 2012, 87 min - Dir: Licínio Azevedo

ONE MAN'S SHOW – NIGÉRIA/FRANÇA, 2010, 81 min - Dir: Newton I. Aduaka

HOW TO STEEL 2 MILLION – ÁFRICA DO SUL, 2011, 88 min - Dir: Charlie Vundla

 

MOSTRA MUNDO ANIMADO

KOMANEKO - O GATINHO CURIOSO – JAPÃO, 2009, 60 min - Dir: Tsuneo Goda

O SEGREDO DE ELEONOR – FRANÇA, 2009, 75 min - Dir: Dominique Monféry

ZARAFA – FRANÇA, 2012, 78 min - Dir: Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie

 

PROGRAMAÇÃO DIÁRIA

 

14 DE JUNHO – SEXTA-FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

15h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Como roubar dois milhões (sessão gratuita), digital, 88min

19h – Mostra Competitiva: Tese sobre um Homicídio, Argentina, 35mm, 106min

21h – Mostra Competitiva: Comer, dormir e morrer, Suécia, digital, 104min

 

15 DE JUNHO – SÁBADO

11h – Mostra Mundo Animado: Komaneko, 35mm, 60min

15h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Virgem Margarida (sessão gratuita), AUWE, 90min

19h – Grande Pré-Estreia: Eu e você, 35mm, 96min

21h – Mostra Competitiva: O mirante, Turquia, AUWE, 100min

 

16 DE JUNHO – DOMINGO

11h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

15h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

17h – Mostra Panorama África: A Jangada (sessão gratuita), 87min

19h – Grande Pré-Estreia: A Bela que dorme, 101min

21h – Mostra Competitiva: O futuro, Itália, AUWE, 94min

 

17 DE JUNHO – SEGUNDA-FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

15h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Yema (sessão gratuita), 90min

19h – Mostra Competitiva: Sete caixas paraguaias, Paraguai, digital, 100min

21h – Mostra Competitiva: Alto como uma árvore de Baobá, Senegal/EUA, digital, 82min

 

18 DE JUNHO – TERÇA-FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: Komaneko, 35mm, 60min

15h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Show Man (sessão gratuita), 110min

19h – Mostra Competitiva: A casa vermelha, Nova Zelândia, digital, 75min

21h – Mostra Competitiva: Voando com a garça, China, digital, 99min

 

19 DE JUNHO – QUARTA-FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: Komaneko, 35mm, 60min

15h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

17h – Mostra Panorama África: A Jangada (sessão gratuita), 87min

19h – Mostra Competitiva: Os chefes, Rússia, digital, 99min

21h – Mostra Competitiva: Workers, Rússia, digital, 120min

 

20 DE JUNHO – QUINTA –FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

15h – Mostra Mundo Animado: Komaneko, 35mm, 60min

17h – Mostra Panorama África: Show Man (sessão gratuita), 110min

19h – Mostra Competitiva: Don Jon, EUA, digital, 90min

21h – Mostra Competitiva: Blanca Nieves, Espanha, 35mm, 104min

 

21 DE JUNHO – SEXTA-FEIRA

11h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

15h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Virgem Margarida (sessão gratuita), 90min

19h – Mostra Competitiva: Um toque de luz, Taiwan, digital, 110min

21h – Grande Pré-Estreia: A Bela que dorme, 101min

 

22 DE JUNHO – SÁBADO

10h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

14h – Mostra Mundo Animado: Zarafa, 35mm, 78min

17h – Mostra Panorama África: Como roubar dois milhões (sessão gratuita), digital, 88min

19h – Mostra Competitiva: Blanca Nieves, Espanha, 35mm, 104min

21h – Grande Pré-Estreia: Uma primavera com minha mãe, França, digital

 

23 DE JUNHO – DOMINGO

11h – Mostra Mundo Animado: Komaneko, 35mm, 60min

15h – Mostra Mundo Animado: O Segredo de Eleonor, 35mm, 75min

17h – Mostra Panorama África: Virgem Margarida (sessão gratuita), 90min

19h – G Grande Pré-Estreia e Premiação

21h – Filme vencedor

 

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