Juca Kfouri
A praticamente um ano do começo da Copa, o COL está sem dinheiro por causa de uma série de erros que vão desde salários e bônus extravagantes, até gastos exorbitantes por falta de cuidados básicos e de planejamento.
Por exemplo: o quartel general da Fifa, no Rio, no hotel Sofitel, funciona alimentado por geradores diesel em sua parte externa, graças a um cabeamento especial caríssimo que a Fifa se recusa a arcar, por considerá-lo fruto da falta de avaliação sobre a real capacidade de energia elétrica para suportar a operação.
Especialistas, que preferem não se identificar, informam que a operação para atender a imprensa corre sérios riscos, além de constatar que a patrocinadora oficial da Copa na área de comunicação, a Oi, foi passada para trás por dois de seus concorrentes, a Nextel e a Claro.
Segundo tais técnicos, também não há mais tempo para a correta montagem da infraestrutura de telecomunicação nos estádios, motivo de constantes desentendimentos entre o COL, a Fifa e a HBS, a empresa encarregada pela área de transmissão da Copa.
O clima interno no COL contrasta com a imagem que se busca passar para fora dele.
Dois dos principaia executivos do órgão, Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira, e Leonardo Rodrigues, cunhado do ex-presidente da CBF, foram esvaziados pelo chefe do COL, Ricardo Trade.
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 11 de junho de 2013.
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