divina dama brancura espuma
que rola e cai sem eira sem beira
tão retilínea deusa das águas
oxum das fontes mãe cachoeira
tão pura vais e assim me inspiras
lavas a alma de quem tem ira
lavas os pé de quem tem sede
levas o medo de quem te mira
lavas e levas por muitas léguas
todas as águas todas as regras
em tuas saias águas se acalmam
mas nas anáguas não te dão trégua
tua força vã de vida e morte
tua energia sã de parto e corte
altiva e prata oh deusa Itiquira
de um salto saltas tua aura em tiras
inteira aos pingos cachos de chuva
encanto aos mimos véu de viúva
abro meus braços e a ti me entrego
como um escravo contra seu servo
e assim me rendo ao eterno sino
o que cai nas águas prova o divino
não prova nada o teu banho santo
tua água é rasa profundo é o manto
2 comentários:
Muito bom todos os poemas. Adoro desfrutá-los !!
NOS IDOS 2017 NO TEMPO EM QUE EXISTIA TURISMO
SURGIU NA CACHOEIRA DO ITIQUIRA UMA ESTRANGEIRA ADEPTA DO NUDISMO
OU SERIA NATURISMO ?
COMO A VERDADE LÁ ESTAVA ELA NUA E CRUA
DESPROVIDA DE ROUPA E DE CULPA ESTAVA ELA AO NATURAL
EM PÚBLICO USAVA APENAS UMA CALDA E O VÉU
DA CACHOEIRA DA NOIVA QUE JORRAVA ÁGUA PARECIDA VINDA DO CÉU
E POR FALAR DE NOIVA ELA NUA NA NATUREZA PULAVA A ETAPA DA LUA
INDO DIRETO AO MEL E PRA VER A MUSA
VÁ AO SITE DO YAN CARSO E VEJA O VIDEO:
ELA NADOU PELADA.
QUE BELEZA
Postar um comentário