Jornalista egípcio morre após ser baleado em confronto
Repórter foi atingido por franco-atiradores quando fazia fotos, diz jornal.
TV árabe Al Jazeera diz que escritório no Cairo foi incendiado.
Um jornalista egípcio morreu nesta sexta-feira (4) pelos ferimentos de tiros disparados durante confrontos entre partidários e opositores do presidente Hosni Mubarak, informou um jornal estatal.
O jornal "Al-Ahram" informou que Ahmed Mohammed Mahmud, do jornal "Al-Taawun", publicado pela fundação governamental Al-Ahram, faleceu após permanecer em coma por quatro dias.
Segundo o jornal, ele foi atingido por franco-atiradores no último dia 28 quando tirava fotografias a partir de seu apartamento, perto da Praça Tahrir, o epicentro dos protestos contra o governo.
É a primeira morte reportada de um jornalistas em meio à crise no Egito.
Escritório incendiado
Também nesta sexta, a TV árabe por satélite Al Jazeera, com sede no Catar, afirmou que seu escritório no Cairo foi incendiado e destruída por 'gangues' de criminosos. O canal de notícias acusou as autoridades egípcias ou seus simpatizantes de tentar impedir sua cobertura dos protestos no país.
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