quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

REYNALDO JARDIM LANÇA SEU LIVRO "SANGRADAS ESCRITURAS"

EDIÇÃO É LIMITADA EM 300 EXEMPLARES COM MAIS DE 500 PÁGINAS


Reynaldo Jardim lança seu 10º livro de poesia

Sangradas Escrituras reúne produção de mais de seis décadas

No próximo domingo, dia 13, em brancas nuvens, Reynaldo Jardim comemora mais um ano de vida. São 83, de uma vida cheia de poesia, escultura, artes gráficas, jornalismo e agitação cultural. A grande comemoração, no entanto, será três dias depois: na quarta-feira, dia 16, será lançado seu décimo livro, Sangradas Escrituras, que reúne 65 anos de produção poética. A obra está dividida em duas partes: Retaguarda e Revanguarda. A primeira privilegia a palavra como ferramenta e a segunda prioriza a imagem, com poemas visuais. Serão apenas 300 exemplares, numerados e assinados pelo autor, com patrocínio da BB Seguros.

Na vida de Reynaldo Jardim, a poesia sempre esteve presente. Ainda na adolescência, escreveu cadernos e cadernos de poemas, feitos como exercício, sobre os mais diversos temas. Em 1968, em plena ditadura militar, fazia, diariamente, um poema comentando o assunto do momento, que era apresentado ao vivo no Jornal de Vanguarda, da TV Rio. Repetiu essa experiência de "comentarista poético" na Revista Bundas e no Jornal do Brasil, já no século XXI.

Antes de Sangradas Escrituras, publicou nove livros: Joana em Flor; Joaquim e outros meninos; Maria Bethânia, guerreira, guerrilha; Paixão segundo Barrabás; Science Ficcion; Bugreiros; Cantares Prazeres; Lula – panfleto rapsódia; Viva o dia! (poemas para crianças) e Lagartixa Escorregante na Parede de Domingo.

"Há pouco tempo descobri que realmente era poeta", conta Reynaldo Jardim, a quem o jornalismo envolveu mais que a poesia por longas décadas. A partir da década de 50, comandou sucessivas revoluções, gráficas e editoriais. Criou e dirigiu o Caderno B – o primeiro caderno cultural do país - e o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, porta-voz do Concretismo e do Neo-concretismo. Ainda no Rio de Janeiro, implantou reforma total no Correio da Manhã e em O Jornal, criou o jornal escola O Sol e dirigiu a Revista Senhor. Trabalhou em jornais de diversos estados: Diário do Paraná, Correio de Notícias e Jornal do Estado, no Paraná; O Liberal, no Pará; A Crítica, no Amazonas; Jornal de Brasília e Correio Braziliense, no DF; Diário da Manhã, em Goiás.

Se dedica também a escultura, tendo feito exposições individuais de suas produções Ginastas e Tatus de Cateto. Já montou balé, já fez música, já participou de seis filmes.

Seja na imprensa brasileira - jornais, revistas, rádios e tvs – seja na literatura ou nas artes plásticas e visuais, por onde andou, Reynaldo Jardim imprimiu a modernidade de seu pensamento e idéias, libertas de algemas e preconceitos de qualquer espécie. Mente livre e solta, repleta de criatividade. Incansável, não esgota sua capacidade de escrever, desenhar e fabricar idéias, diariamente. São poemas, crônicas, gravuras, que continua enviando para todo o País. Essa produção ininterrupta fez com que a finalização de Sangradas Escrituras levasse quase uma década: a cada dia o autor surgia com mais poemas. Batido o martelo "aqui não entra mais" – já eram quase 1.200 páginas, ele começou a produzir outros livros. Já estão prontos Íntima Grafite, de haikais eróticos e Catecismo Pagão.

Mas nem só de poesia vive Reynaldo Jardim. Sua mente agora está ocupada com um projeto diferente: planeja toda uma cidade, Futura, um lugar onde as pessoas possam viver em harmonia entre si e com a natureza. Já bolou até a igreja da cidade: Templo da Liturgia Estética, onde os cultuados serão os grandes artistas de todos os tempos.



Serviço:

lançamento do livro Sangradas Escrituras, de Reynaldo Jardim

dia 16 de dezembro, quarta-feira

19h

Bar Brahma (201 Sul, Bloco C) – Brasília

mais informações: (61) 9265 7848

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