O poeta Ferreira Gullar, 80 anos, vencedor do Prêmio Camões de Literatura de 2010, deu entrevista a Marco Rodrigo Almeida, da Folha de SP, hoje (2/06/10) e falou sobre política, arte, sexo, drogas e sobre seu novo livro "Em Alguma parte Alguma". Aqui reproduzimos duas respostas do poeta;
- Qual a sensação quando o Senhor encontro o verso?
FG - Ah, dá muita felicidade. Os poetas têm mania de dizer que escrever poesia é um sofrimento. Pode ser pra eles, para mim é um alegria. "O Poema Sujo", que escrevi no exílio, nasceu de um "transe", um "barato" que durou por cinco meses. Me sentia impelido a escrever.
- Como definiria o novo livro?
FG - Nele predomina uma certa relação entre ordem e desordem. Eu escrevi no limite da ordem, ou seja, no limite da desordem. A maneira de fazer os poemas foi diferente, mais desordenada. Comecei a escrever sem saber o que iria acontecer, sem planejar nada, sem pré-conceber. A poesia foi para mim uam grande aventura.
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