Luis Turiba, correspondente sambista
Largo do Machado - O melhor bolinho de bacalhau do Rio é saboreado no bar português do Lago do Machado. Foi lá que enconcontramos com Carlos Nanico, poeta-compositor do Suvaco do Cristo. Juntos com outras pessoas amigas partimos para o Samba no Guararapes, uma laje estrategicamente bem localizada na subida do Cosme Velho, bem no final da Rua das Laranjeiras, naquele intervalo do Túnel Rebouças, que une o planeta Terra à Lagoa Rodrigues de Freitas, Zona Sul.
Pagode de primeira para um domingo que deu até praia depois de uma temporada de chuva. Muita gente vestindo a camisa rubro-negra do melhor time do Brasil, o Mengão do croata (servo?) Petkovich, que fez o primeiro gol olímpico da era olímpica do Rio. Um samba organizado pelo mestre Gil Velho, que voltou ao Rio depois de uma temporada em Olinda, Pernambuco, e quer fazer desse espaço maravilhosamente localizado, um Ponto de Cultura do MinC. Tomara que dê certo.
O samba rolou solto e gostoso até as duas da madrugada, sem ninguém encher o saco, com muitas crianças lindas na laje, pois ali é a quadra dos Gurarapes, um bloco.
Nanico aproveita a ocasião, para conseguir casacos para a viagem que fez ontem para a Austria, acompanhando com seu cavaco afinado, um grupo de teatro (dos Oprimidos) que irá se apresentar esta semana em Viena.
A vida segue seu curso musical e ninguém lembra que o Rio é uma cidade dividida e que "o bicho está solto". Na verdade, solto o bicho está, mas não assusta ninguém. 1 a 0 para o povo carioca.
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