"Brasilienses precisam ser donos de seus próprios destinos"
Por Luis Turiba
Agora, então, as esperanças precisam ser renovadas e desdobradas em cada um de nós, gotas latentes dessa nova e infinita esperança que se acende diante dos últimos e lamentáveis episódios políticos que enlameiam a capital.
A despeito dos homens que a governam (ou desgovernam como é o caso de Arruda e sua horda), o povo brasiliense é síntese do povo brasileiro, com suas glórias e suas imperfeições e vícios, mas trabalhador, desbravador, empreendedor e merecedor de todo o respeito, pois não pode ser confundido por pessoas que preferiram trilhar o atalho do descaminho da privaricação.
Nossa capital fará 50 anos manchada, ferida, combalida, extremamente doente e envergonhada, clamando por "desculpa" ao resto do Brasil. Merece, como no samba do centenário Noel Rosa, o silêncio de um minuto.
Mas temos que recomeçar, reencontrar o caminho do adiante, custe o que custar. Não há tempo a perder.
Este traumático capítulo que estamos vivendo como um real pesadelo despropositado, repleto de bentos e sombras, traíras e corruptos de todos os estilos e calibres, compradores de almas e vendedores da coisa pública e de vantagens do poder, tudo isso será jogado por nós, brasileiros e brasilienses, no lixo da história sem a mínima chance de reciclagem.
Arruda! Nunca uma planta sacrada da flora espiritual brasileira foi tão pisada e achincalhada. Quantos galhos de arruda com sal grosso e banhos de abó serão necessários para limpar essa sujeirada que certamente levará o Oscar da Corrupção?
O nosso desgovernador virou sinônimo de deboche e chacota carnavalesca em todo o País. Papa-propina, imperfeito idiota que vendeu sonhos e entregou uma desilusão coletiva e traumática.
A cidade proposta por JK, idealizada por Lúcio Costa, construída por Oscar Niemeyer e que recebeu brasileiros de todos os rincões que aqui construíram empresas, famílias, lares, núcleos de inteligência, arte e cultura saberá levantar-se, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Nesse cinquentenário, nós, brasilienses, saberemos comemorar – no sentido mais amplo deste verbo – para a construção de um novo tempo, azul e limpo como o nosso céu, pois afinal, como escreveu Nicolas Behr; "nem tudo que é torto é errado/ vejam as pernas de Garrincha/ e as árvores do cerrado."
3 comentários:
Amigalhão,
PARABÉNS!!!!
Somente
Mas somente "mermo"
poderia sair uma reaçõa tão fantástica quanto essa de você
Grande POETA , JORNALISTA,AGITADOR CULTURAL dentre outras qualidades!!!
Oxalá,um dia nos cruzamos e firmamos uma amizade!!!
Abraços fraternais
Vinício Aguiar
Os advogados dele estão correndo atrás para ele não dormir fora de casa hoje. kkkkkkkkkkk
bj
ARRUDA NA PAPUDA !!!!
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