quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

UM POEMA DE PAULO JOSÉ CUNHA

Agora

 

    Paulo José Cunha 

 

 

 

Preservativos sob os bancos

pelos becos, pelos cantos.

 

   Alegrias urgentes.

 

           Amor?

Não. Algo mais forte:

           na hora.

 

O amor quer ser eterno.

O prazer quer ser agora.


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