sábado, 11 de dezembro de 2010

CLIPE "EU ERA O NOEL" CITADO NO CORREIO BRAZILIENSE

Semana cheia de homenagens

Irlam Rocha Lima
O centenário de Noel Rosa teve uma semana de comemorações em Brasília. Entre terça e quinta-feira, foi apresentada no Teatro da Caixa a série de shows Sopro de Noel, com a participação do Quinteto Pixinguinha, do mestre da flauta Altamiro Carrilho e do flautista e saxofonista Nivaldo Ornelas — todos fazendo versões instrumentais do Poeta da Vila. Na quinta-feira, no Feitiço Mineiro, o músico Cacá Pereira fez show juntamente com Sandra Duailibe cantando Noel Rosa e aproveitou para lançar o vídeo clipe da música Eu sou Noel, dirigido por Maxtunay e Luis Turiba.

Também no Teatro da Caixa, hoje, às 20h, e amanhã, às 19h, o público poderá assistir ao espetáculo Noel Rosa: 100 Anos de Roda de Sururu, com o grupo carioca Sururu na Roda, formado por Nilze Carvalho, Camila Costa, Fabiano Selek e Sílvio Carvalho. Com nove anos de carreira, o conjunto se envolveu no processo de revitalização do histórico bairro boêmio do Centro do Rio de Janeiro — escolhido por Noel, à sua época, como um dos seus lugares preferidos.

"Músicas de Noel sempre fizeram parte do nosso repertório de discos e shows. Referência importantíssima do samba tradicional, ele deixou um impressionante legado, em apenas 26 anos de vida", comenta Nilze Carvalho. "Neste show no Teatro da Caixa, vamos mostrar standards como Conversa de botequim, Feitiço da Vila, Palpite infeliz e as menos conhecidas Tantos beijos, Quem rir melhor e Tarzan, o filho do alfaiate", anuncia.

Expressão
Homenagem ao compositor, nascido em Vila Isabel, será prestada, também, amanhã, às 18h, na Livraria Cultura (Shopping Iguatemi), pelo poeta Francisco K e pelo professor Luiz Roberto Pinheiro, com entrada franca. Eles farão palestra sob o título Noel Rosa e a modernidade indecisa, na qual serão focalizadas questões que colocam em destaque a figura de Noel diante do surgimento e a consolidação do samba urbano no mercado, como expressão preferencial da brasilidade, no início do século 20.

Alguns sambas do compositor, a serem examinados pelos palestrantes, sob o ponto de vista "da crítica da cultura e de outros aportes teóricos", vão ser apresentados pelo grupo Feitio de Feitiço, formado por Ademir Martinello (voz, violão e cavaquinho), Chico Marcílio (percussão), Liliane (trombone) e Francisco K (vocal). Foram selecionados: Com que roupa, Palpite infeliz, Três apitos, Filosofia, Feitiço da Vila, Feitio de oração e Pierrot apaixonado.

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