quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A POESIA BRASILIENSE NO CIRCUITO NACIONAL



A POESIA BRASILIENSE NO CIRCUITO NACIONAL
 
A poesia produzida em Brasília interage com o que de melhor está sendo produzido na literatura poética dos outros Estados. Assim, Brasília cumpri sua missão de cidade-receptora e propagadora ao mesmo tempo.
 
É bem verdade que a capital perdeu a grande oportunidade de realizar a II Bienal Internacional de Poesia, em função das sucessivas crises políticas que tomaram conta do nosso cenário cultural. Mas mesmo assim recebemos visitas importantes como a do poeta paulista Augusto de Campos, que apresentou na UnB um recital totalmente diferente, baseado em experimentações verbovocovisuais; os cantores-poetas Zeca Baleiro e Arnaldo Antunes.
 
Paralelamente a esse movimento, o poeta Nicolas Behr esteve lançando seu livro "Brasilíadas" na livraria Travessa de Ipanema; e o grupo OIPoema prepara-se para lançar a coleção com sete livros também no Rio de Janeiro e na Casa das Rosas, em São Paulo.
 
Enquanto isso, o menestral Oswaldo Montenegro foi homenageado também por professores e alunos do curso de Letras da UnB que realizaram o seminário "Poesia contemporânea, olhares e lugares".
 
Aliás, esse seminário organizado pela professora Sylvia Cyntrão, trouxe também a Brasília o poeta performático Fabricio Carpenejar e o escritor e cronista do suplemento "Prosa e Verso", do jornal O Globo.
O seminário tocou em temas importantes da nossa produção poética: Os lugares na língua portuguesa; O lugar midiático; O lugar editorial; O lugar sócio-existencial; Os lugares da recepção; A di-versi-ficação; Brasília 50 anos; O local e o global.
 
Participaram desses debates os poetas e escritores Alexandre Marino, Alexandre Pilati, Amneres Santiago,Antonio Carlos Secchin, Antonio Miranda,  Eliana Yunes, Fernando Fiorese, Floriano Martins,José Castello, Júlio Diniz, Laura Padilha, Luis Turiba,Marina Colasanti, Maurício Melo, Nicolas Behr, Paulo José Cunha, Rodrigo Garcia Lopes, Sergio Leo, Sérgio de Sá,
 
O seminário foi aberto pelo "Grupo Vivoverso" que dedicou o espetáculo "Brasílias de luz"  aos poetas que ajudaram construir a alma sensível de Brasília. Na ocasião, houve uma homenagem ao poeta, cancionista e diretor teatral Oswaldo Montenegro. O cantor  estará presente na Abertura da II Bienal.

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