Despedida do nosso querido PACO CAC
Dia: Sábado, 5/4 (AMANHÃ)
Velório: a partir das 10h
Cremação: 15h
Local: Cemitério Jardim Metropolitano. Valparaíso (GO)
Capela n° 7.
LALALAMENTOTO - Por Mario Pirata
Para Paulo (Paco Cac) Custódio 1952/2013
Deus pode tudo, ter vários nomes, vários rostos,
até ser mais de um, sendo vários.
Deus pode ser paciencioso,
observar as bobagens que fazemos,
respirar fundo, levar a mão no rosto
e suspirar quando fazemos estripulias.
Deus pode ser vascaíno, flamenguista,
flanelinha, pipoqueiro, contrabandista.
Gerar energia para mover rios e mares,
levar vida, de todos os modos, a todos os lugares.
Pode ser surdamente silencioso,
ou silenciosamente barulhento.
Pode fazer a vida começar num breve momento
e num instante breve levar-nos a voar
e a sonhar com candelabros e cataventos.
Pudesse eu pedir-lhe algo, assim faria,
de pronto, sem constrangimento:
- Senhor, não leve para junto de si, tão cedo, os poetas,
deixai-os ficar velhinhos, para que sofram
pelo atrevimento de criar com as palavras, deixai-os
por aqui, soltos e livres como pássaros sem asas.
Mas Deus, por vezes, deve sentir-se solitário,
e nesses momentos sempre chama um poeta
para lhe fazer companhia, para ter alguém
com quem conversar, alguém com suficiente
capacidade de imaginar acontecimentos.
Deus ainda tem o estranho hábito de chamar crianças
para junto de si, como um velho que já viu tudo
e precisa de coisas novas para serem vistas.
Poetas e crianças possuem esse dom
– conceder olhos novos ao todo-poderoso,
fazendo desse jeito com que Ele permaneça
botando fé na sua criação, no seu invento,
e, consequentemente, em nosso sustento.
Quando morre um poeta, então sabemos,
nasce uma estrela nova no firmamento.
E o Bom Senhor recoloca as peças no tabuleiro,
enquanto, sorridente, prepara um chá quente,
para receber mais um companheiro.
Dia: Sábado, 5/4 (AMANHÃ)
Velório: a partir das 10h
Cremação: 15h
Local: Cemitério Jardim Metropolitano. Valparaíso (GO)
Capela n° 7.
LALALAMENTOTO - Por Mario Pirata
Para Paulo (Paco Cac) Custódio 1952/2013
Deus pode tudo, ter vários nomes, vários rostos,
até ser mais de um, sendo vários.
Deus pode ser paciencioso,
observar as bobagens que fazemos,
respirar fundo, levar a mão no rosto
e suspirar quando fazemos estripulias.
Deus pode ser vascaíno, flamenguista,
flanelinha, pipoqueiro, contrabandista.
Gerar energia para mover rios e mares,
levar vida, de todos os modos, a todos os lugares.
Pode ser surdamente silencioso,
ou silenciosamente barulhento.
Pode fazer a vida começar num breve momento
e num instante breve levar-nos a voar
e a sonhar com candelabros e cataventos.
Pudesse eu pedir-lhe algo, assim faria,
de pronto, sem constrangimento:
- Senhor, não leve para junto de si, tão cedo, os poetas,
deixai-os ficar velhinhos, para que sofram
pelo atrevimento de criar com as palavras, deixai-os
por aqui, soltos e livres como pássaros sem asas.
Mas Deus, por vezes, deve sentir-se solitário,
e nesses momentos sempre chama um poeta
para lhe fazer companhia, para ter alguém
com quem conversar, alguém com suficiente
capacidade de imaginar acontecimentos.
Deus ainda tem o estranho hábito de chamar crianças
para junto de si, como um velho que já viu tudo
e precisa de coisas novas para serem vistas.
Poetas e crianças possuem esse dom
– conceder olhos novos ao todo-poderoso,
fazendo desse jeito com que Ele permaneça
botando fé na sua criação, no seu invento,
e, consequentemente, em nosso sustento.
Quando morre um poeta, então sabemos,
nasce uma estrela nova no firmamento.
E o Bom Senhor recoloca as peças no tabuleiro,
enquanto, sorridente, prepara um chá quente,
para receber mais um companheiro.
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