Luis Turiba
Que maravilhosa capa a da "Revista O Globo" deste domingo. Vibrei com o ousado anúncio da cristalização de uma nova geração de poetas brasileiros. Na foto, de fato, os novos bardos sem lenços, mas com documentos poéticos em dia. Três poetas mulheres e dois homens. Elas sempre à frente.
Os cinco escolhidos são: Alice Sant´Anna, Ana Martins Marques, Angélica Freitas, Fabrício Corsaletti e Leonardo Gandolfi. Todos já na roda da Poesia há anos e hoje apresentados à sociedade literária-poética brasileira em reportagem de Mariana Filgueiras. Tudo isso com o aval de poetas já consagrados como Carlito Azevedo, Sérgio Cohn e Armando Freitas Filho. Vale?
Tive vontade de soltar foguetes, dar cambalhotas. Se fosse Dilma, decretaria feriado nacional. Como sou poeta, brindo com meu axé a chegada dessa nova tur(x)ma. Sim, não é todo dia que se faz um anúncio desse cabedal com tanta galhardia.
Claro que vai ter chororô, críticas e polêmicas. Faz parte do culto. Muitos bons ficaram de fora, mas já já surge uma Heloísa Buarque de Hollanda e publica um novo 26 Poetas colocando ordem no varal, digo: recital.
O importante, é que o espaço da cultura poética brasileira está pulsando por novos poetas, novos poemas, novos espaços, novas sacadas. E eles estão aí para nos renovar; nós, os velhos e permanentes aprendizes da arte do verso. Nem que seja o reverso.
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