sábado, 13 de abril de 2013

Fwd: FRANÇA E URUGUAI APROVAM O CASAMENTO LGBT. ARTIGO DE CORA RÓNAI SOBRE AS OLIMPÍADAS

FRANÇA E URUGUAI APROVAM O CASAMENTO LGBT.


Márcia de Almeida

 
13 de abril de 2013 #276


Se Eduardo Campos fechar com o DEM, não vai dar. Com o Serra muito menos. Ou ele vem como uma alternativa ou pode ficar onde está, concorda?

No Rio, a aliança PMDB/PT deve fazer água, embora ainda esteja muito cedo para dizer, mas pesquisas colocam Lindenberg em primeiro lugar, Garotinho ( toctoctoc, bato na madeira0 em segundo e o tal de Pezão em terceiro. Pra mim, fileiras cerradas contra Garotinho.

Mantega falou em aumento dos juros por causa da inflação, que já ultrapassou a meta do ano. Não é só o tomate que está proibitivo. D. Inflação chegou e, mesmo que baixe os preços, eles terão tido alta. O tomate custava 3,99 e chegou, no Jardim Botânico, Rio, a ser vendido a quase 15!

Na área dos direitos civis e humanos, Uruguai e França aprovaram o casamento homossexual, com direito a adoção, finalmente. Fica difícil falar "em nome da família". Resta saber qual família. Ali, para acabar com a ditadura do "homem e mulher", as palavras foram substituídas por cônjuge ou contratante, terminando com diversos dilemas; adoção, a ordem dos sobrenomes, benefícios sociais, questões sociais e herança.

O Uruguai de José Mujica andou bastante à frente. Liberou o uso da cannabis sativa, vulgo maconha, e o casamento LGBT.

A lei uruguaia iguala completamente os dois cônjuges do casamento, anulando a diferença entre homens e mulheres e aprovando o casamento de pessoas do mesmo sexo. Homens podem pedir o divórcio e a ordem do sobrenome da criança é uma opção docasal. No casamento hetero, o nome do marido tinha que vir primeiro.

Agora falta apenas Mujica promulgar a lei, que já havia sido aprovada no Senado e, na quarta-feira, o foi pela Câmara dos Deputados.

O sopro da igualdade também passou pela França, ontem, onde o Senado aprovou a união entre pessoas do mesmo sexo, incluindo a adoção de crianças. O projeto de lei tem 23 artigos e deve ser aprovado na Assembleia Nacional, onde o governo socialista de François Hollande tem maioria, no próximo dia 23.

No Eliseu, teme-se que a crise econômica seja usada como mote pelos muitos que são contra a união legal LGBT.

Mas são cidadãos como quaisquer outros, pagam os mesmos impostos e, se têm os mesmos deveres, têm que ter os mesmos direitos. Ou não?

Mas um dos assuntos da semana foi o fato de um camelo, dado ao presidente Hollande, no Mali, ter sido comido pela família que o abrigava, para matar a fome. Vai vir um outro camelo, mas será enviado a Paris, Just in case.

Por aqui, temos a união civil entre casais do mesmo sexo, mas está muito longe de ser igual ao casamento. Se quiser saber a diferença entre um e outro, procure lá no site, que tem post sobre o assunto.

Eu espero, sinceramente, coo várias pichações londrinas, que Margareth Thatcher arda no fogo do inferno, se fogo do inferno houver. Ainda vamos ter que aturar seu enterro, na quarta-feira.

E acho que não se deve mais discutir as Malvinas, uma vez que seus habitantes votaram em massa para continuarem britânicos.

Enquanto isso, cresce a tensão na península coreana. Esse troço não deve terminar bem. Os coreanos do norte não possuem mísseis que cheguem aos EUA, mas podem fazer um estrago na Coreia do Sul.

E o Maracanã deve ser privatizado. Toda essa dinheirama e obras, expulsão de índios e o escambau, para ser comprado, inclusive, por Eike Batista.

Só sendo a favor do paredón...

Segunda-feira vai ser o caos carioca, com 24 pontos de bloqueio das vans, proibidas na Zona Sul. Estupro agora, só na Zona Norte, heim?

O problema das vans é que não há transporte público decente. Aqui no Leme, onde moro, por exemplo, são 5, 6 vans passando até aparecer um dos poucos ônibus que servem o bairro para a Zona Sul.

Enquanto não se trata da predação na grana dos pensionistas, há a PEC da Desaposentadoria, que vai dar um rombo considerável nos cofres públicos,se for sancionada pelo governo, o que não deve acontecer.

Los hermanos sancionara ontem sua PEC da doméstica, onde as funcionárias têm que trabalhar 48 horas e, não, 44 horas feito aqui. Mas, com a equiparação dos direitos, lá vai rolar licença maternidade ( 90 dias), licença por nascimento ( dois dias corridos) e licença-casamento ( 10 dias corridos).

No Brasil, discute-se o valor do que os patrões pagarão de FGTS, em caso de demissão sem justa causa: dos 40% que as empresas pagam, devemos cobrar 10% no caso das domésticas.

Infelizmente, acho que vou precisar rever minha posição de não ir a manifs políticas na orla, por achar que o lugar delas é no centro da idade.Ninguém mais, quase, marca algo na Cinelância e se eu quiser protestar na rua, vou ter que ir à orla carioca. Saco!

Fico por aqui, ainda sem o post CURTIR TAMBÉM É CIDADANIA, que só volta em maio.

Bom fim de semana!

PS: Leia o artigo de Cora Ronai desta semana, Incompetência Olímpica, clicando aqui

 
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