segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LULA, O FILHO DO BRASIL, NO FESTIVAL DE CINEMA DE BRASÍLIA

 MAIOR E MAIS POLITIZADO FESTIVAL DE CINEMA DO BRASIL
 
Começa amanhã, dia 17, a 42ª edição do Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, que vai abrir as cortinas para a primeira apresentação (fora de concurso) da fita Lula, O Filho do Brasil, de Fábio Barreto.
 
Além da cinebiografia do presidente, a mostra exibe em sua cobiçada vitrine seis filmes inéditos, incluindo o documentário baiano Filhos de João O Admirável Mundo Novo Baiano, do estreante Henrique Dantas. Mais doze curtas-metragens fecham o painel principal.
Mais de quatro décadas de história consagraram o Festival de Brasília como a janela mais importante para a produção nacional. A longevidade e o compromisso com a arte fizeram o espaço ganhar o status de retrato fiel das idas e vindas da cinematografia nacional, a partir de meados dos anos 60. Nos últimos anos, o festival tem dividido as atenções com retrospectivas no Rio de Janeiro e São Paulo, mas se mantém fiel aos seus princípios.

42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Com o peso de ser a mais antiga mostra do país, o FBCB carrega a responsabilidade de manter suas tradições, como o ineditismo, renovando-se a cada edição e acompanhando as inovações, como a produção Digital.

Neste ano, 366 produções foram inscritas, cerca de 100 filmes a mais que na edição anterior. O número de produções de Brasília também cresceu. Ao todo, 52 filmes foram indicados, o que confirma a importância do DF como pólo cinematográfico do país, perdendo apenas para Rio e São Paulo no número e produções.

A abertura da mostra acontece nesta terça (17), às 20 horas, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília. "Lula, o filho do Brasil", de Fábio Barreto, dará início as atividades. Antes da projeção da película, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro se apresentará, sob regência de seu maestro titular, Ira Levin.

Criado em 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo do país. De lá para cá, sempre foi referência de crítica e propagação da sétima arte. Idealizado por Paulo Emílio Salles Gomes, crítico de cinema, o evento que nasceu no início da Ditadura Militar, sempre teve caráter contestatório, o que levou a sua proibição durante os anos de 1972 e 1974.

Uma constelação de artistas já passou pelo tapete vermelho do Cine Brasília, entre eles, Fernanda Montenegro, Grande Otelo e Arnaldo Jabor. Todos premiados na primeira edição do evento. Entre as marcas registradas do Festival, estão a fidelidade à produção nacional, o espaço dado aos novos nomes e seu público extremamente crítico. Para os cineastas, o Festival de Brasília funciona como um termômetro, se o público daqui gostar, é sucesso garantido.

Desde 2007, a acessibilidade é garantida no FBCB. Para assegurar um direito igualitário à cultura, os filmes foram legendados e os deficientes visuais contam com um sistema de audiodescrição. Além disso, em 2008, pela primeira vez, os cegos escolheram o filme que mais gostaram.

Porém, mais que um grande propagar cultural, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é um dos grandes pontos de encontro da população da capital. Durante os seis dias de mostra competitiva, pessoas de todas as tribos e idades passam pelo Festival, principalmente, no Cine Brasília, onde ocorre a mostra competitiva.

 



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