Chamamento pelo Twitter
Da Folha de S. Paulo: "Aquele seu brother, que você sabe que vai vir, liga pra ele. Quem tiver celular com internet, manda por e-mail, pelo Twitter", pedia Yuri Soares, 24, estudante de história da Universidade de Brasília e um dos invasores do prédio que abrigará a nova sede da Câmara Legislativa.
Yuri era um dos poucos com verdadeira bagagem no assunto invasão, a começar por ter sido um dos líderes da tomada da reitoria da UnB, em 2008. Para convocar adeptos contra o ex-reitor Timothy Mulholland, porém, não existia Twitter.
Foi assim, midiática e multimídia, a primeira noite estudantil no edifício ainda em construção. A Folha acompanhou as primeiras 12 horas.
Ontem os cerca de 60 estudantes decidiram deixar o local depois que a Justiça determinou a reintegração de posse. Eles deixaram o prédio por volta das 20h45.
Os primeiros invasores entraram por uma janela aberta pouco depois das 19h de anteontem. À meia-noite, a reportagem contou mais de 70 pessoas, reunidas para uma discussão política: "o que queremos exatamente?"
Uma coisa era certa: desejam a impugnação da eleição indireta que elegeu Rogério Rosso (PMDB) governador.
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