A idéia é essa mesmo. Você, brasiliense, também pode ser o Paul McCartney do cinqüentenário de Brasília. Faça você mesmo sua comemoração. Crie, invente, se apresente. Basta querer. Brasília é de todos nós.
Essa é uma idéia que começa a ganhar corpo entre instituições culturais de Brasília para a grande festa dos 50 anos da cidade, que acontecerá 21 de abril de 2010. A proposta veio do Fórum de Cultura e foi endoçada pela secretaria de Cultura.
A proposta
O vice-governador Paulo Octávio quer colocar dois milhões de pessoas na Esplanada dos Ministérios, batendo todos os recordes. Para isso, deve trazer, junto com outros empresários do showbusiness nacional, o ex-Beatles Paul McCartney para a apresentação de aniversário num hiperpalco montada em frente ao Congresso Nacional.
Mas a idéia dos fazedores de cultura do DF é que a festa comece mesmo no dia 10 de abril e se prolongue por dez dias seguidos, até o gran-finale no 21 de abril. Será a "Virada Cultural" brasiliense.
Todos os entes culturais da capital – SESC, SESI, CCBB, Caixa Econômica, UnB, Sebrae, Administrações Regionais, Fecomércio, Fibra, embaixadas, grupos culturais – serão convidados a montar um calendário comum para a "virada" dos 10 dias que antecederão ao 21 de Abril de 2010.
Brasília será ocupada culturalmente. Os Sindicatos dos Bares, dos Hotéis, dos Promotores de Evento serão convidados a montar festivais gastronômicos, promoções turísticas, festivais em todas as cidades do DF.
Nesta época, todos os monumentos históricos devem ocupados com programações diversas, todos os bares e restaurantes promoverão encontros, lançamentos, exposições, etc.
No início deste mês, o assunto foi amplamente debatido na secretaria de Cultura com representantes da sociedade cultural brasiliense. Estavam presente o secretário-adjunto Beto Sales, o ex-ministro Roberto Brant, representando o governador Arruda; Beatriz Sales, da UnB; e Alexandra Capone e Day Hansen, ambas do Fórum de Cultura do DF.
"Vamos fazer uma festa onde a sociedade participe. Além do calendário coletivo, temos de pensar numa ação ecologicamente correta, com compensação de carbono e projeto de acessibilidade", afirmou o secretário-adjunto de Cultura Beto Sales.
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