Não sabemos se sua carismática imagem está ligada ao turismo cívico, ético ou patriótico. O certo é que nessa época em que políticos estão mais sujos do que pau de galinheiro, a figura do fundador de Brasília foi um hit à parte no stand da secretaria de Turismo que o GDF montou na feira da ABAV.
A bem da verdade, os traços e as figuras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa ajudaram um bocado na construção dessa Brasília histórica. O stand oficial do DF na feira foi todo montado com base em históricas fotos da época da construção da nova capital.
A convite da Setur e da ABAV, o empresário Jorge Ferreira do Feitiço Mineiro (e outros 10 restaurantes da capital) montou no local o Bar do Nonô, onde uma figura de JK recebia os convidados e até tirava fotografia com eles com o fraque que vestiu para inaugurar a cidade que inventou. Durante a feira, quase quatro mil pessoas entraram na fila para "sacar uma foto" com JK.
O Bar do Nonô recebeu a animação da Brasília Big Band que não deixava ninguém parado – era jazz, bossa-nova, baladas, sambas e até frevos. Aos convidados, eram servida uma cachacinha "do Ministro" pelo extraordinário e animado garçon "Tampinha", sempre se equilibrando por trás de uma bandeja de quitutes e salgadinhos gostosíssimos.
Comissão da emissão de bilhetes
O presidente da ABAV-DF, Carlos Alberto de Sá, esteve na presente na abertura da Feira da ABAV e concordou plenamente com o pronunciamento do presidente da ABAV nacional, Carlos Alberto Amorim, o Kaká, que na ocasião garantiu que a instituição "responderá à altura" a imposição da IATA (Internacional Air Transport Association) que permite processar os valores cobrados pela emissão de bilhetes ou por outros serviços prestados pelas agências.
"Os agentes repudiam a forma como a gerência IATA Brasil conduziu as negociações relativas à TASF, se utilizando do poderio econômico de suas associadas para oprimir os agentes", afirmou o presidente.
Após ouvir o pronunciamento, Alberto de Sá disse esperar "que ações efetivas nesse sentido venham a ser implementadas imediatamente."
Outro brasiliense que curtiu bastante a feira foi o produtor cultural Nei Bastos, autor do livro "História de Viagens", editado pelo SENAC-DF, e que foi vendido na livraria que a instituição montou junto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Por sinal, o stand da CNC foi considerado um dos mais bonito da feira. Baseado no turismo do Pantanal Matogrossense, onde o SESC possui um hotel exemplar, o stand foi montado como um borboletário cercado por desenhos naiff e letras rústicas. Do lado de fora do borboletário, bancos de madeira permitia que os visitantes ouvissem sons de pássaros e outros animais do Pantanal. Uma delícia.
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