Nesse último domingo (10.04) a mestra fundadora do Clube do Choro de Brasília esteve lá no coreto tocando Valdir Azevedo, Ernesto Nazaré, Pixinguinha e outros bambas do choro e recebeu tão cobiçado "Diploma ao Mérito no Choro Ademilde Fonseca". Cerca de 20 outros chorões lhe acompanharam em violões, pandeiros, e flautas.
Aliás, a roda de choro "Arruma o Coreto" está cada vez mais quente e já se tornou um espaço para os amantes da boa música brasileira. Os chorões ganharam um novo aliado, a FUNJOR – Fundação José Ricardo -; e assim criaram um projeto de reconhecimento e homenagem a importantes profissionais na arte do Choro. Foi daí que surgiu a idéia do "Diploma de Mérito no Choro Ademilde Fonseca", criado em março do ano passado com a presença da cantora.
Francesa brasileiríssa, ex-professora de música da Universidade de Brasília (UnB), Odette tem mais de 50 anos de serviços prestados à música instrumental brasileira, especialmente ao choro e a bossa nova. Fundadora da orquestra da TV Globo, Odette participou da gravação do histórico LP "Chega da Saudade", quando João Gilberto apresentou ao mundo a sua maneira peculiar de tocar violão e cantar canções com uma levada totalmente nova, surgindo assim a bossa nova.
Já receberam o diploma "Ademilde Fonseca" instrumentistas como Caçula, Jorginho do Pandeiro, Voltaire, Carlinhos Leite, Déo Rian e agora Odette Ernest Dias, que se apresentou junto com sua filha Andrea Ernest Dias e os demais chorões do "Arruma o Coreto".
Como arrumação de coreto é coisa de engenharia, que estava lá assistindo e participando era o diretor do CLUBE DE ENGENHARIA, Luiz Carneiro, que aproveitou a ocasião e convidou Odette Ernest Dias para fazer futuramente uma apresentação no novo café do Clube, que reservará um dia na semana para apresentações musicais de alto nível.
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