segunda-feira, 11 de abril de 2011

RIO REENCONTRA SUA ESSÊNCIA COM GOLS, MÚSICAS E BALANÇOS

 

O carioca segue o domingo feliz, como diz o samba da Unidos da Ilha. Aos poucos, o Rio vai reencontrando seu astral e apesar do inesquecível trauma da chacina de Realengo, a cidade e seu povo voltam a torcer, vibrar, cantar e dançar, que essa é a essência desse lugar.

O Mengão de Ronaldinho e seu "Bonde sem freio" voltou a vencer – como era esperado, óbvio – o Fogão chorão por 2 a 0 no Engenhão e a galera comemorou. O Rio fica mais Rio depois de uma vitória do Flamengo e a camisa rubro-negra é hoje destaque pelas ruas da cidade.

Sábado teve Arnaldo Antunes no Circo Voador, na Lapa, e a galerada se sacudiu até a madrugada. Acompanhado de Jenici e Karina Burh, dois importantes nomes da nova música paulista, Arnaldo arrasou com o seu iê-iê-iê. Um show que tem percorrido o Brasil com grande sucesso.

Antes, no clássico Teatro Municipal, o fenômeno do moderno jazz norte-americano Keith Jarrett surfou e flutuou com canções experimentais incríveis no seu piano mundialmente conhecido. Quem foi, diz que não vai esquecer tão cedo esse concerto que entrará na memória deste outono carioca. Jarrett teve que fazer quatro bis e por pouco não fez o quinto.

Caetano Veloso foi assistir o filho Moreno Veloso no SESC Copacabana, no espetáculo "É do barulho, uma homenagem a Assis Valente", que faria 100 anos se vivo estivesse, e terminou dando uma canja cantando o clássico "Camisa Listrada". Quem foi também diz que foi o máximo com participações de Jorge Mautner, Nina Becker e Marcos Sacramento.



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