terça-feira, 26 de março de 2013

Uma exposição de "Lágrimas de São Pedro"



LÁGRIMAS DE SÃO PEDRO NA CAIXA CULTURAL DO RIO

 

Exposição faz referência à relação de fé do sertanejo com a chuva

 

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 18 de março a 05 de maio de 2013, a exposição "Lágrimas de São Pedro", instalação composta por 6 mil lágrimas, formadas por bulbos de lâmpadas incandescentes cheios d'água presos ao teto em diferentes alturas e iluminação especial, simulando chuva. O projeto tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

 

A instalação, idealizada pelo artista baiano Vinícius S.A, expressa a relação lúdica entre o morador da zona rural e a chuva, e a fé do Sertanejo manifestada na novena de São José, na qual cantigas e orações são oferecidas ao santo em pedido de chuva, que quando vem, é motivo de festa. O público percorrerá o caminho da instalação perpassando as 6 mil gotas, tendo as lágrimas acima da cabeça.

 

"Proponho com esse trabalho a criação de um ambiente onde o espectador penetra, envolvendo-se espacialmente na obra, possibilitando a interação entre arte e fruidor de maneira mais abrangente. Neste caso, é como se tivéssemos o poder de pausar a chuva, uma chuva de gotas grandes, limpas, transparentes, leves e com isso poder contemplar sua beleza, seu poder, seu símbolo, sua necessidade", explica o artista Vinícius S.A.

 

A instalação "Lágrimas de São Pedro" já esteve na CAIXA Cultural em outras cidades, como São Paulo e Curitiba em 2010, Brasília em 2009 e Salvador em 2008.

 

Sobre o artista:

Vinícius Silva de Almeida nasceu em 5 de setembro de 1983, em Salvador, onde vive e trabalha. Estuda Artes Visuais na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2005, fez sua primeira exposição instalação "Lágrimas de São Pedro – Acalento ao Sertão Nordestino", que recebeu menção especial no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia em Feira de Santana (BA). Em 2006 participou de exposições coletivas, o Salão Regional de Artes Visuais da Bahia e a VIII Bienal do Recôncavo, com as instalações "Um minuto e meio" e "O pulso da Bienal". Foi premiado nas duas ocasiões. Em 2008, a instalação intitulada "Sorria, você está sendo filmado!" foi premiada no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia e integrou também a exposição Salões Baianos, na galeria Solar Ferrão em Salvador.  Em dezembro de 2008, participou com a instalação "Objeto Óptico #02" do conceituado 15º Salão da Bahia, sendo premiado com uma residência internacional em Haia, na Holanda. Em 2010, foi convidado a participar do livro "30 contemporâneos brasileiros", do crítico Enock Sacramento.

 

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