A poeta Amneres me presenteou este soneto, que compartilho com todos vocês
Porque hoje é sábado – soprou-me Vinicius,
Do alto da morada dos poetas,
Na beira-mar, em praia de floresta,
Como era a Mata Atlântica, no princípio,
Quando uma nau perdida, em precipício,
O Novo Mundo descobriu, em festa,
E um português, seu primeiro poeta,
Maravilhado, gritou: “terra a vista”.
Era o Brasil, contou-me o trovador,
E Pero Vaz de Caminha, seu autor,
Ao escrever ao Rei, extasiado,
Sobre o Jardim do Éden encontrado,
E sua gente livre do pecado -
Soprou ao meu ouvido, e se calou.
Retirado do blog www.poesiaemtemporeal.com
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