segunda-feira, 22 de junho de 2009

JANETTE DORNELLAS, A ETERNA CARMEM DE SILVIO


Janette Dornellas cantou seu primeiro concerto com Silvio Barbato em 1985. Ele era então um jovem maestro de 26 anos, recém chegado da Itália onde se aperfeiçoou em Regência.
Ela não se esquece do impacto que foi a entrada de Silvio no primeiro ensaio: extremamente bem vestido, perfumado, com o nariz empinado e LINDO, arrancando das vozes femininas um longo Ohhhhhh.
Depois deste concerto, Janette cantou com Silvio dezenas de vezes, em concertos como coralista e solista, e principalmente em produções importantes de óperas como Carmem, em 2000 e 2007, Don Giovanni, MacBeth e Idomeneo, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e a ópera composta por Silvio Barbato, O Cientista, em Fortaleza, Salvador e Duque de Caxias.
Janette também trabalhou na parte administrativa da orquestra, quando Silvio assumiu o posto de Claudio Santoro após sua morte. Ela foi responsável, durante alguns anos, pela divulgação dos concertos da Orquestra.

www.janettedornellas.mus.br

LEONARDO NEIVA
Leonardo Neiva recebeu este ano o prêmio Carlos Gomes de Melhor Cantor Erudito do País.
Brasiliense, nascido em Taguatinga, Leo, como é chamado pelos amigos, cantou também diversas vezes com Silvio.
Leonardo foi um dos cantores de Brasília que participou da primeira montagem de Os Miseráveis no País. Depois de São Paulo, cantou Os Miseráveis no México e, de volta ao Brasil, resolveu voltar a cantar ópera e atualmente é o barítono mais requisitado para concertos e óperas em todo o Brasil.

SARA SARRES

Considerada uma das maiores atrizes do teatro musical brasileiro, Sara Sarres protagonizou os espetáculos O Fantasma da Ópera como Christine, Les Misérables como Cosette, Godspell (dirigido por Miguel Falabella) como Maria Magdalena, O Mágico de Oz como Glinda, Cole Porter como Bessie, Comunitá como Antônia e mais recentemente como Anita, em West Side Story, dirigida por Jorge Takla.
Brasiliense, iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade, estudou piano, percussão erudita e canto. Estreou aos 15 anos na ópera A Flauta Mágica (Mozart) e a partir daí participou de várias montagens de óperas, concertos e grupos corais como solista.
Fez o curso de ópera IVAI (Instituto de Artes Vocais de Israel) em Tel Aviv, onde estudou com grandes nomes da ópera como, Joan Dornemann, Mingon Dunn, Richard Barret e Teatro Musical com Dan Gattinger; Estudou em Milão com Rita Patane e desde os 13 anos tem como vocal coach Marconi Araújo.
Sara estuda Balé Clássico no Studio 3 e teve aulas de atuação com os americanos Ned Canty, John Norris e Ira Siff; Clown com Elisabeth Dorgan e interpretação para cinema no Studio Fátima Toledo e na Academia Internacional de CInema com Christian Duurvoort.



LYS NARDOTO E JEAN NARDOTO
Os irmãos Nardoto eram filhos de Adelmo, violinista da Orquestra do Teatro Nacional e desde pequenos conviviam com maestros e ensaios da orquestra.
Lys estreou aos 7 anos de idade com Silvio Barbato, cantando o papel do pastor na ópera Tosca, de Puccini, no Teatro Nacional.
De lá para cá, cantou também dezenas de vezes com ele, destacando-se no papel da Rainha da Noite da ópera A Flauta Mágica de Mozart. A última vez que fez este papel foi com Silvio, na Esplanada dos Ministérios em 2008, para uma multidão.
Nesta produção da Flauta, Jean Nardoto cantou o papel do príncipe Tamino.

BANDA TRAMPA
Uma das características principais de Silvio Barbato era sua inquietação musical. Silvio não só regia, mas compunha óperas, trilhas de filme, escrevia arranjos para músicas populares. E adorava Rock’n roll.
Ano passado, regeu uma orquestra no show da banda de rock Trampa, que tem entre os integrantes André Noblat. O show se chamava Trampa Sinfônica.

http://www.trampa.com.br/

O REPERTÓRIO

Em concertos ao ar livre, dirigidos por Silvio, não podiam faltar os grandes clássicos que as pessoas mais gostam e, principalmente, um grande coral!
Foram convidados todos os cantores da cidade que queiram prestar sua última homenagem a esse maestro tão querido por todos, que fazia a festa de músicos e coralistas, com suas expressões divertidas, suas tiradas impagáveis e seu histrionismo.
Grandes coros de ópera como Va Pensiero e Marcha Triunfal da Aída serão apresentados. Também clássicos como Bolero de Ravel e trechos da ópera Carmem de Bizet. Não poderia faltar Renato Russo, a banda Trampa e uma ária de musical, lembrando Juliana Aquino.
E, bem ao estilo Silvio Barbato, canhões do Exército Brasileiro, fechando o concerto com a Abertura 1812, de Tchaikowsky.

ROTEIRO CONCERTO BRASÍLIA CANTA SILVIO BARBATO

1) Abertura da ópera O Guarany – Carlos Gomes

2) Ária da Rainha da Noite (solista Lys Nardoto) – Mozart

3) Coro Va pensiero – Verdi

4) Ária Fígaro (solista Leonardo Neiva) – Rossini

5) Bolero de Ravel

6) Ária Habanera (solista Janette Dornellas e coro) – Bizet

7) Alvorada do Schiavo – Carlos Gomes

8) Ária do Toreador (solista Leonardo Neiva e coro) – Bizet

9) Abertura da Forza do Destino- Verdi

10) Música com a banda de rock Trampa

11) Brindisi da Traviata (solistas Lys Nardoto e Jean Nardoto e coro) – Verdi

12) Ária do Fantasma da Ópera Whising You Were Here (solista Sara Sarres ) – Weber

13) Danúbio Azul – Strauss

14) Ave Maria de Gounod (solista Janette Dornellas e coro)

15) Eduardo e Mônica – Renato Russo

16) Marcha Triunfal da Aída – Verdi

17) Abertura 1812 – Tchaikowsky

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