Por Luis Turiba
Quando trabalhei no Jornal de Brasília, na primeira metade dos anos 80, recebi na redação um rapaz de Ceilândia que na época fazia um espetáculo de rua como clone do Michael Jackson.
Rodopia, dava aqueles passinhos da esteira rolante, tinha todo os trejeitos do "Rei do Pop".
Não tive dúvida. Peguei o cachimbo (estava tentando parar de fumar cigarros), os óculos escuros e pedi ao Mino Pedrosa que tirasse uma foto nossa.
O Michael Jackson da Ceilândia - sim, ele morava nesta cidade periférica de Brasília - ficou satisfeitíssimo com a entrevista que deu, sorriu feliz e desapareceu no mundo.
Não sei porque, guardei a fotografia no meu álbum de lembranças.
Agora, que o "Rei do Pop" nos abandonou, esta foto velha e quase amarelada ganhou um significado todo especial para mim. Também fui fã de Michael e por ele paguei meu "Mico". Tomara que o nosso Jackson ceilandense tenha a chance de se reeeeeencontrar como me reeeeeeencontrei com o fantástico cantor, compositor e dançarino norte-americano que, como disse a sábia Linda "nasceu preto, morreu branco e sem nariz." Os mitos são assim mesmo....
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2 comentários:
Linda, sempre e fiel escudeira, sabe tudo!!!!!!!!
Beijos literários.
Sempre,
Edna
Linda e Turiba, uma construção jornalística que sempre deu certo! Sigam sempre juntos! Este É e SERÁ o segredo do sucesso.
Inté.
Edna
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