POESIA PARA OS 50 ANOS DE BRASÍLIA
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce", escreveu Fernando Pessoa.
Já que poetas são as "antenas da raça", tudo leva a crer que depois da tempestade de lama corrupta e baixo astral político que a cidade vive há três meses, vem por aí algo promissor que tem tudo para limpar o tempo e redimir Brasília, colocando-a novamente no caminho da história de vanguarda do país, levando adiante o bastão a arquitetura de Oscar Niemeyer, da clarividência cidadã de Darcy Ribeiro e do empreendedorismo patriótico de JK, só para ficar nesses três.
Falo aqui da atuação do grupo poético OIPoema na vida cultural desta Brasília de 50 anos. Tenho a honra de ter sido um dos seus fundadores e digo: não somos uma banda, mas tratamos à poesia falada com sentido musical. Há quase 10 anos trabalhamos juntos em recitais sonorizados. Ocupamos ao longo deste tempo bares, cafés e restaurantes e também a imensidão do Lago Paranoá, com a invenção da Barca Poética.
Agora, vamos lançar a coleção de livros "OIPoema", justamente para celebrar o cinquentenário de Brasília e mostrar o quão viva está a poesia nesta cidade-gente-maquete. São seis diferentes (nas linguagens, nos temas e nos sotaques) livros dos poetas Nicolas Behr, Amneres, Cristiane Sobral, Bic Prado, Angélica Tores Lima e Luis Turiba.
Sabemos que destino de grandes obras, especialmente daquelas que marcam o seu tempo, quase sempre é acompanhado por uma aura mística repleta de luminosidade criativa, algo muito além de nossas simples compreensões acadêmicas, práticas e empíricas. Transcendem. Quando se trata de uma obra coletiva de linguagem poética, então, a cobertura deste manto místico que a envolverá, é instrumento fundamental para a sua fixação na história como contribuição cultural. Especialmente neste momento que Brasília quer se reencontrar com o Brasil.
Brasília já tem também suas referências. Poetas premiados como Anderson Braga Horta e Reynaldo Jardim. Fizemos a revista de poesia experimental Bric-a-Brac, outro exemplo lembrado até hoje como referência editorial, excelência estética e ousadia criatividade.
Agora, ao completar 50 anos, Brasília já possui sua linguagem poética. Diversificada, espacial, ecológica e aberta como sua própria geografia.
Aqui, a poesia também saltou do livro para as ruas, para as calçadas, para os bares, para os recitais e até uma Bienal de Poesia foi construída para materializar e compartilhar linguagens poéticas do mundo e de todo o Brasil.
A coleção OIPoema nasce com essa missão: reunir poetas e poemas de diferentes matizes na construção de uma linguagem poética comprometido com a liberdade azul do céu de Brasília.
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce", escreveu Fernando Pessoa.
Já que poetas são as "antenas da raça", tudo leva a crer que depois da tempestade de lama corrupta e baixo astral político que a cidade vive há três meses, vem por aí algo promissor que tem tudo para limpar o tempo e redimir Brasília, colocando-a novamente no caminho da história de vanguarda do país, levando adiante o bastão a arquitetura de Oscar Niemeyer, da clarividência cidadã de Darcy Ribeiro e do empreendedorismo patriótico de JK, só para ficar nesses três.
Falo aqui da atuação do grupo poético OIPoema na vida cultural desta Brasília de 50 anos. Tenho a honra de ter sido um dos seus fundadores e digo: não somos uma banda, mas tratamos à poesia falada com sentido musical. Há quase 10 anos trabalhamos juntos em recitais sonorizados. Ocupamos ao longo deste tempo bares, cafés e restaurantes e também a imensidão do Lago Paranoá, com a invenção da Barca Poética.
Agora, vamos lançar a coleção de livros "OIPoema", justamente para celebrar o cinquentenário de Brasília e mostrar o quão viva está a poesia nesta cidade-gente-maquete. São seis diferentes (nas linguagens, nos temas e nos sotaques) livros dos poetas Nicolas Behr, Amneres, Cristiane Sobral, Bic Prado, Angélica Tores Lima e Luis Turiba.
Sabemos que destino de grandes obras, especialmente daquelas que marcam o seu tempo, quase sempre é acompanhado por uma aura mística repleta de luminosidade criativa, algo muito além de nossas simples compreensões acadêmicas, práticas e empíricas. Transcendem. Quando se trata de uma obra coletiva de linguagem poética, então, a cobertura deste manto místico que a envolverá, é instrumento fundamental para a sua fixação na história como contribuição cultural. Especialmente neste momento que Brasília quer se reencontrar com o Brasil.
Brasília já tem também suas referências. Poetas premiados como Anderson Braga Horta e Reynaldo Jardim. Fizemos a revista de poesia experimental Bric-a-Brac, outro exemplo lembrado até hoje como referência editorial, excelência estética e ousadia criatividade.
Agora, ao completar 50 anos, Brasília já possui sua linguagem poética. Diversificada, espacial, ecológica e aberta como sua própria geografia.
Aqui, a poesia também saltou do livro para as ruas, para as calçadas, para os bares, para os recitais e até uma Bienal de Poesia foi construída para materializar e compartilhar linguagens poéticas do mundo e de todo o Brasil.
A coleção OIPoema nasce com essa missão: reunir poetas e poemas de diferentes matizes na construção de uma linguagem poética comprometido com a liberdade azul do céu de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário