Ação inédita é um exemplo: patrões e empregados do turismo buscam novas relações de trabalho
Temas como meio ambiente e sustentabilidade, exploração sexual, garantia de salários dignos, plano de cargos e salários, igualdade de oportunidades, saúde e violência no ambiente de trabalho e outros que estão na pauta das relações trabalhistas modernas, passam a fazer parte do Pacto Social assinado no dia 25 de agosto, entre patrões e empregos do setor de turismo no Brasil.
Com o solene nome de "Pacto Social Interconfederativo no Âmbito do Turismo Nacional", o documento foi assinado na presença do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi; pelos presidentes das confederações Nacional do Turismo (CNTur), Nelson de Abeu Pinto; e dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), Moacyr Tesch Auervald.
A ABAV-DF compareceu à cerimônia com seus diretores e seu presidente, Carlos Alberto de Sá, para quem o pacto " vai permitir uma melhora nos negócios tanto para empregadores como para empregados, pois cria um ambiente de trabalho muito mais saudável e humano dando uma dignidade moderna ao segmento de turismo."
Movimento Social
Segundo a proposta do Pacto Social, "empresários e trabalhadores, representados pelas entidades signatárias, observam de forma conjunta e sem perder suas identidades e seus princípios, que podem perfeitamente e, em harmonia, contribuir com o Estado para que tenhamos uma sociedade cada vez mais justa."
Diz ainda o documento: "Os movimentos sociais não são estáticos. Estão em constante transformação e por isso deve buscar através do diálogo e do bom senso, criar novas formas de ação para enfrentar novos desafios e manter viva a chama de grandes transformações na economia e das instituições que representam capital e trabalho."
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Citando o site "portalsaofrancisco", o Pacto Social alerta que "que as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global terão efeitos devastadores", causando imensos prejuízos para o setor de turismo de todo o mundo:
"Ilhas tropicais e estações de esqui nos Alpes desaparecerão, tanto as inundações como a falta de água aumentarão, a produtividade agrícola cairá e os países em desenvolvimento serão as principais vítimas."
Soluções
Com uma visão moderna e focada na questão planetária global, o texto do Pacto Social diz que "os sindicatos não podem se limitar a negociar salários; melhores condições de trabalho e outros benefícios para os trabalhadores e empresários".
Por isso, "os signatários se comprometem na busca de soluções para o enfrentamento desses desafios, firmam compromisso de juntos realizarem campanhas de como a população pode salvar o planeta com ações simples como não jogar lixo na rua; evitar pegar sacolinhas em supermercados, assim como o uso de materiais que demoram a se decompor e suar a água potável de forma racional, e preservar o mar cuidando das praias, entre outras coisas".
Conclusões
O documento termina afirmando que os signatários acreditam "no Brasil que cresce sem pedir licença."
"Queremos um País justo e igualitário. Estamos esperançosos de que continuaremos crescendo no cenário mundial e em breve teremos um Brasil igual para todos."
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