quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO DF LANÇA VÍDEO SOBRE LUTAS POLÍTICAS

                                    Maxtunay França, diretor de design e efeitos gráficos do documentário

AMIGOS LEITORES DO BLOG
 
Luis Turiba

Tenho uma boa nova pra vocês: inauguro uma nova faceta dessa minha caminhada de poeta "comunicólogo". Meu primeiro documentário como produtor e diretor - CADÊ O SINDICATO QUE ESTAVA AQUI? - será apresentado em público na próxima terça-feira, dia 17, no SESC do Setor Comercial Sul. 
Um trabalho de parceria com o diretor audiovisual Maxtunay França e com o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Brasília, Romário Schettino.
Confesso que estou até um pouco nervoso, pois vamos tocar em pontos nervosos da memória de uma linda história de lutas e resistências, amores e ódios, entendimentos e radicalizações.
 
INFORMAÇÕES

A apresentação será no próximo dia 17 de agosto, terça-feira, às 19h30, no auditório Maestro Sílvio Barbato, no SESC do Setor Comercial Sul (Edificio Presidente Dutra, ao lado do Ed. Oscar Niemeyer) durante o lançamento do projeto "Memórias do Sindicato dos Jornalistas do DF", com uma exposição de fotos de André Dusek. 

HISTÓRICO
 
Jornalistas relembram em vídeo os anos de chumbo
A sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, no Setor Gráfico, foi um espaço marcante nas lutas pela redemocratização do País, contra a censura e na consolidação da profissão em Brasília. Isso nos final dos anos 70, começo dos 80.

A sede histórica do Sindicato foi permutada com a incorporadora Brasal, para a construção de um prédio comercial. Surge, então, a idéia de documentarmos a transformação do local e montarmos o primeiro capítulo da memória das mil e uma histórias da nossa instituição nos anos 70 e 80.

São inesgotáveis essas histórias, mas o primeiro passo precisava ser dado e assim foi feito. Sob a coordenação do poeta-jornalista Luis Turiba e do produtor audiovisual Maxtunay França, com a participação jornalística do presidente do Sindicato, Romário Schettino, todo processo físico foi documentado, até a derrubada das paredes.
 
Em seguida, todos os ex-presidentes e lideranças notórias do Sindicato foram convocados para um encontro, numa noite chuvosa, no Café Martinica, na 303 Norte. Lá, saudosa e alegremente, uns 15 jornalistas - ex-presidentes, diretores, e outros profissionais que participaram ativamente dessa história - avivaram suas memórias.
Os jornalistas veteranos Clóvis Senna e Rubem de Azevedo Lima nos remeteram à fundação do Sindicato, na década de 60, recuperando episódios importantíssimos.
Depois, outra rodada de depoimentos aconteceu no Clube da Imprensa, resgatando a memório do saudoso e pertubador bloco carnavalesco "Pacotão".
O documentário "Cadê o Sindicato que estava aqui?" é apenas o piloto - um documentário-desafio - de uma série de outros vídeos e atos que pretende levantar a memória do sindicato e de seus integrandes na década de 70 quando, liderados pelo colunista Carlos Castello Branco, o Castelinho, enfrentamos a ditadura militar com nossos textos e pensamentos.
Afinal, nossa memória não pode se perder no tempo. Nossa atuação como cidadãos também é notícia e, portanto, história que merece ser contada.

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