Ariosto Teixeira
O descontrole sobre o que acontece dentro,
Dá a um homem a idéia de desmanchar-se
A secura do osso em ácido corroendo-se,
Espuma dissolvendo-se na pia de lavar
Sente-se um demente a pedir esmola,
As mãos trêmulas, a mente em bruma,
Úlcera afogada em coca-cola
Saudade de si, melancolia e tontura
Do tempo emerge o aroma que abala
Até que percebe que tal fumaça
É só um erro que de si mesmo exala
Arma de destruição em massa
Um homem não sabe o que sente quando nasce
Mas sabe o que padece até que tudo passe
2 comentários:
emocionante
saudade...
amigo querido, muita saudade.
descanse em paz.
Karine Passos
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