O Museu de Artes de Brasília - MAB - corre perigo de ser engolido pela especulação imobiliária que inade a orla do Lago Paranoá. Logo em Brasília, cidade traçada com engenho e arte. Primeiro, que o MAB faz parte do Patrimônio Cultural da Humanidade tombado pela Unesco. De qualquer maneira, os artistas brasilienses começam a fazer uma mobilização que começou com um i-meio enviado pelo artista plástico Rômulo Andrade para todos os demais artistas, músicos, poetas de Brasília e do Brasil. Leiam e opinem:
" Olá pessoas, estive com o Gougon no lançamento do livro do Nícolas Behrn no Rayuela. Estamos preocupados com a reunião acontecida recentemente dentro da proposta de integrar os museus. Também penso que será uma enorme perda desistir do MAB, que tem um acervo excelente e que reune a nossa trajetória - das artes visuais nesta cidade. O Glênio Lima, o Bené Fonteles e o André Santângelo organizaram um ótimo trabalho de mostras itinerantes e educativas, MAB Mòbile em diversos espaços da cidade por dois anos. Diversos artistas e curadores em outras gestões também deram sua contribuição: Claudio Telles, Ralph Gehre, João Evangelista, Marta Benévolo. Em 2007 ajudei a organizar e catalogar o acervo e posso atestar sua qualidade. Pensamos que o Museu Nacional não tem perfil pra manter essa preciosa coleção sendo apreciada, é um espaço pra grandes mostras nacionais e internacionais itinerantes.
Achamos que é o momento de uma mobilização da turma que tem compromisso com a cultura e a arte em Brasília, levantar a questão óbvia mas parece que meio esquecida de que um museu representa a memória cultural de uma cidade e tem grande importância não só para uma elite e seu artistas visuais. O MAB sempre possibilitou diversas manifestações culturais desde 85 do turismo, educação, design, música, fotografia, literatura, publicidade à Casa Cor. Unamo-nos portanto.
Queremos uma solução para o Museu de Arte de Brasília, não podemos abrir mão disso.
Vamos pensar juntos, tomar posição e comparecer a próxima reunião que avaliará a proposta.
Achamos que é o momento de uma mobilização da turma que tem compromisso com a cultura e a arte em Brasília, levantar a questão óbvia mas parece que meio esquecida de que um museu representa a memória cultural de uma cidade e tem grande importância não só para uma elite e seu artistas visuais. O MAB sempre possibilitou diversas manifestações culturais desde 85 do turismo, educação, design, música, fotografia, literatura, publicidade à Casa Cor. Unamo-nos portanto.
Queremos uma solução para o Museu de Arte de Brasília, não podemos abrir mão disso.
Vamos pensar juntos, tomar posição e comparecer a próxima reunião que avaliará a proposta.
Romulo Pintoandrade
Um comentário:
amigas e amigas,
queria dar mais uma contribuiçao para a questão do MAB. Vamos aos fatos: o MAB está abandonado porque
não tem dinheiro, certo? Aliás, porque não recebeu dinheiro. Pra mim, no fundo, tudo se trata de falta de dotaçao
orçamentária para o MAB, que o deixa nessa situaçao. Atraves das prioridades orçamentárias pode-se traçar
muito bem as prioridades governamentais. Pois bem, temos que arrumar dinheiro para o MAB. Quem entende
disso que se manifeste. Como garantir, no orçamento do GDF para 2010, dinheiro para que o MAB possa voltar a funcionar? Milhões estão sendo e serão gastos para os 50 anos de Brasilia. O MAB não vai ser contemplado? Com nenhum tiquinho
dessa verba milionaria? Dinheiro pra duplicação de pistas, para shows mirabolantes...isso tem. E pro MAB?
E pra Cultura? Ou "esse pessoal da Cultura só sabe reclamar? " ( como muitas vezes a nós se referem os agentes publicos...). Manifestações são importantes e necessarias. Mas tem que haver um movimento de bastidores,
buscando os canais burocraticos próprios, de exigir que parte da verba para os 50 anos de Brasilia seja usado na reconstrução do MAB. Ou o MAB está mesmo condenado ao esquecimento, naquela teoria de que o local do museu deve ser esquecido mesmo, até que a especulação imobiliária o descubra?
é isso.
abreijos, nicolas behr
Postar um comentário