Entre as muitas homenagens que tenho recebido, publico hoje no blog um poema de Jorge Ferreira. Grato a todos pelo carinho e a amizade eterna. (LT)
Ontem Luis Turiba surtou de nós,
Diz um amigo íntimo; levou todos os poemas
Cuíca, óculos e até um samba da ARUC.
Diz, não fui eu quem disse:
Luis Turiba anda falando alto,
Diz que o Rio é a Capital do Planalto.
Na rodoviária acabou o pastel, caldo de cana e até jornal.
Diz, não fui eu quem disse:
Luis Turiba passou por lá feito ventania,
Passos apressados, sorriso largo
Com olhar de labareda.
Diz, não fui eu quem disse:
Estava com um livro de Nicolas Behr
E na companhia do Ivan, o tal da Presença.
O noticiário não deu conhecimento,
A menina do Beirute não chorou,
O telefone do Renato Matos não tocou.
Será que ele foi embora?
Voltou de onde veio,
Retornou ao princípio.
Diz, não fui quem disse:
Chegou a hora de mudar de estilo
Querer o outro, terra mãe,
Zoar por aí.
Agora, eu digo:
Luis Turiba destilou sabedoria;
"Descobriu que é preciso aprender
a nascer todo dia."
JORGE FERREIRA
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