20/03/2011 12h03 - Atualizado em 20/03/2011 12h12
Público começa a ocupar a Cinelândia à espera de Obama
Alguns, fantasiados, esperam mandar uma mensagem ao presidente.
Grupos também aproveitam para protestar contra baixos salários.
(Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
O público começa a ocupar a Cinelândia, na manhã deste domingo (20), para aguardar o pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por um telão que será instalado na frente do Theatro Municipal, no Centro do Rio.
Alguns populares chegaram fantasiados, para chamar a atenção, na expectativa de mandar uma mensagem para o presidente americano.
Foi o caso de Cláudia Lomeu, 24 anos, que se caracterizou de "Mulher Bambu", que se diz uma defensora da natureza. "Quero mandar uma mensagem para o Obama para que cuide mais da preservação da natureza, das crianças e dos idosos", disse ela, que também se apresenta como modelo e atriz.
O montador de máquinas José Geraldo da Silva se fantasiou de "natureza" para aguardar a chegada de Obama . Segundo ele, o objetivo da fantasia, repleta de folhas e araras de isopor, é pedir que os Estados Unidos protejam o meio-ambiente.
Gorosito/G1)
"Preservar o verde é proteger a biodiversidade. Os Estados Unidos poluem muito e quero trazer essa mensagem para ele", disse.
Com muito bom humor, o grupo de funk "Bonde Animal" ensaiou uma coreografia para apresentar para o presidente. "Pena que ele não vai discursar mais aqui fora. A gente queria mostrar um funk que fizemos em homenagem a ele. E criamos a dancinha do Obama", disse o compositor Marcelo Jesus, 34.
O deputado federal e humorista Tiririca (PR-SP) não está na lista de convidados para assistir ao discurso de Barack Obama, no Teatro Municipal do Rio. Mas, do lado de fora, um sósia, com voz idêntica ao original, compôs até uma música para homenagear o presidente dos Estados Unidos na sua passagem pelo Brasil. "É Obama, é Obama, é Obama", repete Valdir Dantas da Silva, 33, seu forró de um único verso.
Acompanhado do amigo Fabinho Caxotada, que toca sanfona, ele se disse decepcionado com o cancelamento do discurso em público, que tirou a chance de ficar mais próximo do líder americano. "Queria apertar a mão dele, dar um abraço. O Obama, assim como o Tiririca, é uma pessoa do povo", diz o animador de festas infantis, que é garçom durante a semana.
Outros grupos estão aproveitando a ocasião para protestar contra os baixos salários de algumas categorias. Era o caso de pessoas com faixas em nome de policiais militares e bombeiros. Outras cartazes faziam referência à problemas na saúde e na educação.
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