Luis Turiba
Quando pinta turbulência
Quando o tempo fica instável
Nuvens raios tempestades
Trovoadas e águas turvas
Traços de eletricidade
Se há intempérie climática
Se há distúrbio psíquico
Se há perda de equilíbrio
Solavancos fora os trilhos
Broncas amigas conflitos
Teu guarda-roupa me guarda
Teu chamego me agasalha
Teu amor é quase mágico
Não fico com pés descalços
Nem ameaças me assaltam
Nem sinto frio nas pálpebras
Tenho você como bússola
Tenho você como espelho
Por você exponho os nervos
Minhas feridas meus medos
Só você me dá guarida
E me envolve em tua manta
Na cama santa e profana
Na mesa farta e irmana
Hê hê que aura mágica
Nossa Senhora Energia
São Jorge estende a capa
Tua luz de fé e meu guia
Um comentário:
Poeta!
Belo e emocionante poema!
Isso só fez aumentar minha admiração por você, figura emblemática da poesia de Brasília.
Valeu! Agora sei que a corrente crescerá bastante, a sua contribuição com a do Antonio Miranda, sanciona e consagra a causa.
Grato pela ajuda!
Jarbas Junior
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