sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CONFIANÇA, para Zilda Arns

Luis Turiba

 

Quando pinta turbulência

Quando o tempo fica instável

Nuvens raios tempestades

Trovoadas e águas turvas

Traços de eletricidade

 

Se há intempérie climática

Se há distúrbio psíquico

Se há perda de equilíbrio

Solavancos fora os trilhos

Broncas amigas conflitos

 

Teu guarda-roupa me guarda

Teu chamego me agasalha

Teu amor é quase mágico

Não fico com pés descalços

Nem ameaças me assaltam

Nem sinto frio nas pálpebras

Tenho você como bússola

Tenho você como espelho

Por você exponho os nervos

Minhas feridas meus medos

 

Só você me dá guarida

E me envolve em tua manta

Na cama santa e profana

Na mesa farta e irmana

 

 

Hê hê que aura mágica

Nossa Senhora Energia

São Jorge estende a capa

Tua luz de fé e meu guia

 

 

Um comentário:

Anônimo disse...

Poeta!
Belo e emocionante poema!
Isso só fez aumentar minha admiração por você, figura emblemática da poesia de Brasília.
Valeu! Agora sei que a corrente crescerá bastante, a sua contribuição com a do Antonio Miranda, sanciona e consagra a causa.
Grato pela ajuda!

Jarbas Junior